"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15699

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Vanessa Siminéa Pacheco Silva
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros Elise Moraes e Silva Emerenciano, Gabriella Bertelli Antonucci, Isabelle Machado Albano, Mariana Reis Eleotério
Título Alimentação e câncer: consumo de alimentos ultraprocessados anterior ao diagnóstico
Resumo O consumo de alimentos ultraprocessados têm aumentado ao longo dos anos, trazendo prejuízo à saúde dos indivíduos, afinal estes são pobres na sua composição nutricional e ricos em aditivos, os quais podem agredir o material genético ocasionando mutações com potencial cancerígeno. Além disso, a principal causa de morte em países desenvolvidos é o câncer e estudos apontam que até 2030, essa doença poderá se tornar a principal causa de morbidade e mortalidade também nas regiões menos desenvolvidas do Planeta. O objetivo deste estudo é avaliar a ingestão dos alimentos ultraprocessados em pacientes com câncer, anterior ao diagnóstico. Foi aplicado questionário para avaliar o consumo alimentar de 82 voluntários, previamente ao diagnóstico, pacientes do hospital Nossa Senhora das Dores, em Ponte Nova (MG), com idade entre 28 e 86 anos. Os dados foram tabulados e analisados segundo localização do câncer e sexo. O percentual de calorias provenientes de alimentos ultraprocessados nas diferentes localizações do câncer foi: virilha - 38,47%; útero - 28,30%; língua- 19,49%; medula - 17,34%; testículo- 15,74%; mama - 15,31%; vesícula - 13,61%; reto - 12,76%; intestino - 12,69%; pulmão - 10,46%; esôfago - 10,39%; ovários - 9,89%; estômago - 7,30%; pâncreas - 7,02%; próstata - 6,58%; garganta - 1,15%; face, pescoço, laringe e sistema linfático 0%; Quando analisados por sexo, o percentual foi de 16,43% para sexo feminino e 7,57% para o sexo masculino. O percentual geral foi de 11,33%, inferior ao encontrado em estudo no intervalo de tempo entre 2008-2009 a 2013-2014, em que houve um aumento de 10,4% das vendas per capita por dia de alimentos ultraprocessados no Brasil; ademais, 18,4% de calorias nos domicílios brasileiros são provenientes de alimentos ultraprocessados, próximo aos ingredientes culinários que representam 22,3% de calorias, de acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar, mostrando-se maior sua aquisição entre as regiões que apresentaram um bom IDH.(OPS, 2019; IBGE, 2019; VALE, et al., 2018; BIELEMANN, et al., 2015). Portanto, o controle do consumo desse tipo de alimento se faz necessário, sendo interessante optar por alimentos os mais naturais possíveis, já que possuem menos adição de substâncias, e assim, diminuem tanto os riscos à saúde, como também fornecem benefícios ao organismo, tornando possível melhorar o quadro de saúde no Brasil e corroborar para uma menor incidência de câncer, visto que a concentração saturada de sódio e gorduras ou a presença de alguns aditivos, acarretam tanto na piora do quadro do câncer quanto no desenvolvimento dele.
Palavras-chave Aditivos, Localização do Câncer, Cancerígeno
Forma de apresentação..... Painel
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