ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Bioquímica |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Anna Carolina Henriques Moreira |
Orientador |
HUMBERTO JOSUE DE OLIVEIRA RAMOS |
Outros membros |
Ian de Paula Alves Pinto, MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA, Valquíria Joana Medina Pinheiro |
Título |
Ativação de biossíntese de flavonols como mecanismo de resistência da soja a herbivoria por Anticarsia gemmatalis |
Resumo |
A soja é no Brasil o grão de maior importância para o agronegócio. A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis, é uma praga desfolhadora que pode causar significativa perda de produção. Na soja, o ataque das lagartas induz a biossíntese de compostos fenólicos tóxicos aos insetos, que pode estar sob regulação da via das lipoxigenases. Outro mecanismo de proteção é a produção de inibidores de proteases (IPs) que atuam no intestino das lagartas levando à redução da capacidade digestiva e consequente morte. A expressão dos genes de defesa na planta pode ser constitutiva ou induzida pela herbivoria. Este estudo teve como objetivo identificar vias de resposta à herbivoria por A. Gemmatalis em genótipos de soja contrastantes para resistência à lagarta. Para todos os experimentos foram utilizadas 4 replicatas biológicas de folhas dos genótipos resistentes (IAC 17, IAC 100 e IAC 24) e suscetíveis (UFV 105, BR 16 e Embrapa 48); não infestadas (NI) e infestadas (I) por 90h pelas lagartas. Em nossos estudos anteriores de proteômica, a Lipoxigenase 1 (Glyma. 07G007000.1) foi induzida nos genótipos IAC 17 e UFV105. No trabalho atual, foi construído o primer que codifica a enzima utilizando o software Primer-BLAST e a expressão gênica foi avaliada por qRT-PCR. A atividade de lipoxigenases totais presentes nas amostras também foi analisada utilizando como substrato o ácido linoleico. Como esperado, a atividade de LOX aumentou em resposta à herbivoria em ambos os genótipos, assim como a expressão gênica, que foi maior no genótipo sensível (UFV105). Tanto a expressão gênica e atividade de inibição foram avaliados para os inibidores de protease BBI e SKTI. Os níveis de expressão gênica e a atividade de inibição de protease total foram maiores no genótipo resistente com infestação, sendo assim induzidos por herbivoria. Também foi avaliada a expressão de genes que codificam enzimas envolvidas na via de biossíntese de flavonoides, a O-metiltransferase SOM-9 (Glyma.17G171100.1) e a Flavonol-3-O-metiltransferase (Glyma.06G137300.1) que foram altamente induzidas no genótipo resistente IAC 17. Para análise do perfil de flavonoides utilizou-se um sistema UHPLC acoplado a espectrômetro de massa triplo quadrupolo (Agilent) e os resultados mostraram níveis elevados de rutina, metil-quercetina (Isorhamnetina) e glicoconjugados isorhamnetina no genótipo IAC 17 e IAC100. Foram observados ativação das vias dos flavanols nos genótipos resistentes, enquanto para os genótipos susceptíveis, ativação da via dos isoflavonoides, tais como genisteína e apigenina. Portanto, o mecanismo de resistência ao ataque da A. Gemmatalis nos genótipos de soja IAC17 e IAC100 pode estar relacionado com a ativação das vias dos flavonols. |
Palavras-chave |
Metabolômica, expressão gênica, inibidores de proteases |
Forma de apresentação..... |
Painel |