"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15560

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Luciano Bernardes Leite
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Alexandre Martins Oliveira Portes, Anselmo Gomes de Moura, Fábio Moreira Figueiredo, Leonardo Mateus Teixeira de Rezende
Título Efeitos do treinamento físico resistido sobre a tolerância ao esforço físico em ratos espontaneamente hipertensos
Resumo Introdução: Ratos espontaneamente hipertensos (SHR), quando submetidos ao exerício físico aeróbio, apresentam menor capacidade de exercício, comparados aos animais normotensos. Contudo, não é sabido se a capacidade de tolerância ao esforço físico em exercício resistido também é afetada pela hipertensão.
Objetivo: Investigar os efeitos do treinamento resistido (TR) sobre a força muscular em ratos SHR.
Métodos: Ratos adultos (Wistar Kyoto ou SHR; idade: 16 semanas), foram alocados em 4 grupos: normotenso sedentário (NS), normotenso treinado (NT), hipertenso sedentário (HS) e hipertenso treinado (HT) (n = 16, em cada). Os grupos NT e HT, realizaram o TR, composto de escaladas em escada vertical (80º de inclinação), 3 x/semana, durante 8 semanas. A massa corporal (MC) dos animais foi medida antes e após o período de TR. O teste de peso máximo carregado (PMC) foi utilizado como um índice de tolerância ao esforço físico de força, iniciando com peso de 75% da MC do animal, seguido de acréscimo de 30 g a cada série com descanso de 120 segundos entre elas. O PMC foi aquele que não permitia mais que o rato conseguisse escalar. O teste foi realizado antes e após o período de TR. O PMC relativo (PMCR) foi obtido, dividindo-se o PMC absoluto pela MC de cada animal. Os dados foram analisados por meio de ANOVA two-way para medidas repetidas, seguidas do post hoc de Tukey, quando necessário, e foram apresentados como média ± EPM (α = 5%).
Resultados: Houve efeito do fator doença, independente do fator TR, pois os animais hipertensos apresentaram menor MC inicial e final quando comparado aos normotensos. Houve efeito do TR, independente do fator doença, pois os animais treinados apresentaram menor MC final que os animais sem treinamento. Adicionalmente, houve interação entre os fatores para MC inicial e final, uma vez que os animais HT apresentaram menor MC, em comparação aos grupos NT e HS. O PMC absoluto e relativo, não diferiu entre os grupos antes do início do protocolo de TR. Com relação ao PMC absoluto, após o período de TR, houve efeito do fator TR, independente do fator doença, onde os grupos treinados obtiveram maior PMC que os grupos sem treinamento. Entretanto, não houve efeito do fator doença, independente do fator TR, e não houve interação entre os fatores. Com relação ao PMCR, após o período de TR, houve efeito do fator TR, independente do fator hipertensão, pois os animais treinados obtiveram maior PMCR que os grupos sem treinamento. Porém, não houve efeito do fator hipertensão, independente do fator TR. O observou-se interação entre os fatores, pois os animais do grupo HT apresentaram maior PMCR que os grupos NT e HS, no momento pós-treinamento resistido.
Conclusão: O TR aplicado aumentou a tolerância ao esforço físico de força nos animais hipertensos e normotensos. Ademais, os animais SHR conseguiram carregar um maior PMCR, em comparação aos normotensos.
Palavras-chave Exercício Físico, Hipertensão, Força Máxima.
Forma de apresentação..... Painel
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