Resumo |
Este trabalho se destina a tratar de um relato de experiência de uma de minhas vivências como bolsista e integrante da equipe do Curso de Aperfeiçoamento em Docência na Educação Infantil: Práticas, Propostas Pedagógicas, e Identidade Docente. A vivência que ilumino em recorte neste resumo consiste na observação participativa que realizei na aula “A construção da autonomia da criança – desafios, possibilidades e relações com o desenvolvimento moral”, ocorrida no dia 07/02/20, ministrada pelas professoras Vanilda Bastos (TAE-EIN/DED/UFV) e Fernanda Ribeiro (EBTT-LDH/DED/UFV), que teve como principal objetivo a promoção de um espaço de aprendizado e reflexão em torno do desenvolvimento moral da criança, e qual deve ser o papel do educador infantil nesse processo. Na aula em questão, a metodologia abordada pelas docentes do curso propôs o espaço de debate sobre a temática inspirando-se na organização de um tribunal, tendo por apoio a exibição de slides para ilustrar a ação. Essa aula promoveu um espaço para a discussão acerca de uma questão recorrente no contexto da educação infantil e possibilitar a reflexão sobre a importância de se protagonizar a autonomia das crianças em seu processo de desenvolvimento moral, levantando pontos teóricos sobre como ele ocorre, bem como a problematização das relações heterônomas entre crianças e adultos, permitindo que os participantes compartilhassem e discutissem a partir de suas experiências. Ao presenciar essa situação, percebi o quão necessário esses diálogos se fazem quando se diz respeito à questões educacionais e sociais, pois permitem a socialização, a troca de experiências, múltiplos olhares e possibilitam o pensamento crítico, assim como a aquisição de novos conhecimentos, representando também uma oportunidade de grande relevância para a minha própria formação como educadora infantil. Desta forma, a metodologia adotada nesta aula vem a ser de grande pertinência para formações docentes da educação infantil atualmente, pois corresponde-se à iminência de se construir práticas formativas tanto iniciais como continuadas, que protagonizem a articulação da teoria e prática, por meio de discussões, experiências reais dos sujeitos e oportunidades para a reflexão (REGO E PERNAMBUCO, 2004). Portanto, tendo em vista o crescimento pessoal e profissional que pude experienciar, concluo que a situação relatada consistiu em um espaço de formação e transformação não somente para os participantes, mas para toda sua equipe, proporcionando o compartilhamento de saberes, ressignificação de ideias e o diálogo entre vivências reais e plurais que possuem tanto a ensinar. |