"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15528

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Carollayne Gonçalves Magalhães
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Célia da Eiras Ludovina Dgedge Melo, ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR, Jackson Araújo Silva
Título Aplicação do ozônio na conservação de frutas
Resumo A conservação de frutas e hortaliças é essencial para o suprimento de alimentos no mundo em qualquer época do ano. Manter a qualidade desses produtos é um processo complexo, pela alta perecibilidade, além da exposição à microorganismos deteriorantes e patogênicos, da colheita a pós-colheita. O ozônio tem sido testado na inativação de microrganismos, destacando-se por possuir elevada eficiência na preservação de frutas. O entendimento dos métodos utilizados para ozonização permite a formulação de problemas e hipóteses científicas precisas para estudos posteriores. Este trabalho foi desenvolvido em caráter exploratório, realizando-se um levantamento bibliográfico de artigos científicos publicados entre os anos de 2011 a 2021, com o objetivo de identificar as principais metodologias utilizadas para ozonização de frutas na fase de pós-colheita, assim como os efeitos e finalidades dessas aplicações. Considerou-se os principais grupos de frutas comercializadas no mundo: ácidas ou cítricas (citros e abacaxi), exóticas (damasco, kiwi, lichia, longan, macaúba, pêssego e tâmara), tropicais (abacate, banana, caqui, goiaba, mamão e manga), bagas e agregadas (amora, framboesa, mirtilo, morango e uvas), pomos (maçã e pêra) e melões (melão). Utilizou-se as seguintes plataformas de busca: Scielo, Springer Link, Science Direct e Scopus Preview. As palavras-chave empregadas na busca dos artigos foram: “Ozone in fruits”, “Post-harvest ozone of fruits” e “Ozone” seguida pelo nome científico e popular de cada fruta em inglês. Os artigos foram contabilizados e salvos em um banco de dados, realizando-se a identificação dos autores e ano de publicação, espécie estudada, finalidade da aplicação, estado do ozônio (gasoso, ou aquoso), concentração e tempo de exposição, condições de armazenamento (temperatura e umidade relativa), características analisadas e resultados obtidos. Um total de 47 artigos foram localizados, sendo cinco sobre frutas ácidas ou cítricas, oito sobre as exóticas, seis sobre as tropicais, dezoito sobre bagas e agregadas, seis sobre pomos e quatro sobre melões. Pelo menos um artigo foi encontrado para cada espécie dentro dos grupos pesquisados. O maior volume e os estudos mais atuais pertencem ao grupo das bagas e frutas agregadas. As concentrações de ozônio empregadas variam de 0,08 a 49,5 mg L-1 e os tempos de exposição de 10 min a 144 h. A ozonização associada a armazenamento refrigerado em temperaturas de 2 a 5±1 °C e umidade relativa de 70 a 95 ± 2 % implicou em maior vida de prateleira. Os trabalhos são predominantemente voltados para o uso de ozônio gasoso, com ênfase na inativação de microrganismos e aumento de vida de prateleira. Os estudos indicaram que o ozônio é eficiente no controle de fungos e bactérias, com inexpressivas alterações nos atributos sensoriais. Concluiu-se que apesar de haverem diferentes estudos sobre aplicação de ozônio em frutas e seus subprodutos, para muitas espécies essa técnica ainda é pouco difundida e/ou estudada.
Palavras-chave Pós-colheita de fruta, sanitização, vida de prateleira.
Forma de apresentação..... Painel
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