"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15524

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Matheus Augusto Cambraia Mendes Ferreira
Orientador GUILHERME DE AZAMBUJA PUSSIELDI
Outros membros ANNA JULIA FREITAS OLIVEIRA, Maria Cecília Zanandrez Evangelista Ferreira, Reginaldo Marcolan Braga Dias
Título O uso de máscaras faciais como medida higiênico-sanitária para mitigar os efeitos da pandemia de COVID-19
Resumo Introdução: Com o advento da pandemia de COVID-19, tornou-se necessário que medidas higiênico-sanitárias fossem adotadas pela população geral, com o fito de conter o avanço da pandemia. Isso porque sabe-se que uma das vias de transmissão do vírus é por meio de partículas emitidas na tosse, espirro ou até mesmo conversas de pessoas infectadas, sejam elas sintomáticas, pré-sintomáticas ou assintomáticas. Dessa forma, a utilização de máscaras faciais, por exemplo, é imperativa para conter o avanço da pandemia, visto que elas atuam como uma barreira física que impede que grande parte das partículas contendo o vírus, presentes no ar, entrem em contato com as vias aéreas de pessoas presentes em um ambiente e as tornem potenciais hospedeiras do vírus. Ademais, impedem que os portadores do vírus o disseminem em locais públicos e, assim, contaminem mais pessoas. Objetivo: Assim, mediante à disponibilidade de diferentes tipos de máscaras no mercado, torna-se pertinente identificar a sua eficácia na prevenção contra o vírus em diferentes materiais e os desafios encontrados no seu uso. Metodologia: Consultou-se artigos e dados obtidos por meio das bases de dados National Library of Medicine (PUBMED), Scielo e Google Acadêmico, e diretrizes internacionais que abordam a temática deste trabalho. Foram selecionados para leitura e análise 16 artigos. Resultados e Discussão: Com base nas pesquisas, observou-se que os principais tipos de máscaras usadas são as máscaras de pano – ou máscaras de tecido –, as máscaras cirúrgicas e os respiradores N95 – ou também conhecidos como PFF2. Segundo Ma et al. (2020), a eficácia destas é de, respectivamente, 95.15%, 97.14% e 99.98%. A primeira possui baixo custo de produção, viabilidade comercial e ecológica, e capacidade de reutilização. Para Lima et al. (2020), as máscaras de tecido são, para a população geral, opções viáveis, pois conferem significativa proteção quando são confeccionadas em dupla camada e quando cobrem, sem deixar frestas, a região da boca e do nariz. A segunda é confeccionada em material tecido-não-tecido (TNT), com, no mínimo, uma camada interna e externa, e um elemento filtrante. Apresenta-se eficaz na filtração de partículas com tamanho semelhante ao coronavírus e seu uso é indicado para os trabalhadores de saúde, pela OMS, excetuando-se o uso para procedimentos que ocorram a dispersão de aerossóis (FRANCO et al., 2021). A última, os respiradores N95, é, dentre as opções mencionadas, aquela de maior efetividade na filtração de partículas e, também, a de melhor encaixe anatômico. Isso ocorre por causa de um sistema de filtração que conta com barreiras físicas e eletrostáticas que culminam em grande proteção (HOWARD et al., 2020). Conclusão: A obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em locais em que há aglomeração de pessoas é imperativa para conter o avanço e mitigar os efeitos negativos provocados pela pandemia de COVID-19, como a sobrecarga dos sistemas de saúde.
Palavras-chave Máscaras faciais, COVID-19, eficácia de máscaras
Forma de apresentação..... Painel
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