Resumo |
Introdução: Com o advento da pandemia de COVID-19, tornou-se necessário que medidas higiênico-sanitárias fossem adotadas pela população geral, com o fito de conter o avanço da pandemia. Isso porque sabe-se que uma das vias de transmissão do vírus é por meio de partículas emitidas na tosse, espirro ou até mesmo conversas de pessoas infectadas, sejam elas sintomáticas, pré-sintomáticas ou assintomáticas. Dessa forma, a utilização de máscaras faciais, por exemplo, é imperativa para conter o avanço da pandemia, visto que elas atuam como uma barreira física que impede que grande parte das partículas contendo o vírus, presentes no ar, entrem em contato com as vias aéreas de pessoas presentes em um ambiente e as tornem potenciais hospedeiras do vírus. Ademais, impedem que os portadores do vírus o disseminem em locais públicos e, assim, contaminem mais pessoas. Objetivo: Assim, mediante à disponibilidade de diferentes tipos de máscaras no mercado, torna-se pertinente identificar a sua eficácia na prevenção contra o vírus em diferentes materiais e os desafios encontrados no seu uso. Metodologia: Consultou-se artigos e dados obtidos por meio das bases de dados National Library of Medicine (PUBMED), Scielo e Google Acadêmico, e diretrizes internacionais que abordam a temática deste trabalho. Foram selecionados para leitura e análise 16 artigos. Resultados e Discussão: Com base nas pesquisas, observou-se que os principais tipos de máscaras usadas são as máscaras de pano – ou máscaras de tecido –, as máscaras cirúrgicas e os respiradores N95 – ou também conhecidos como PFF2. Segundo Ma et al. (2020), a eficácia destas é de, respectivamente, 95.15%, 97.14% e 99.98%. A primeira possui baixo custo de produção, viabilidade comercial e ecológica, e capacidade de reutilização. Para Lima et al. (2020), as máscaras de tecido são, para a população geral, opções viáveis, pois conferem significativa proteção quando são confeccionadas em dupla camada e quando cobrem, sem deixar frestas, a região da boca e do nariz. A segunda é confeccionada em material tecido-não-tecido (TNT), com, no mínimo, uma camada interna e externa, e um elemento filtrante. Apresenta-se eficaz na filtração de partículas com tamanho semelhante ao coronavírus e seu uso é indicado para os trabalhadores de saúde, pela OMS, excetuando-se o uso para procedimentos que ocorram a dispersão de aerossóis (FRANCO et al., 2021). A última, os respiradores N95, é, dentre as opções mencionadas, aquela de maior efetividade na filtração de partículas e, também, a de melhor encaixe anatômico. Isso ocorre por causa de um sistema de filtração que conta com barreiras físicas e eletrostáticas que culminam em grande proteção (HOWARD et al., 2020). Conclusão: A obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em locais em que há aglomeração de pessoas é imperativa para conter o avanço e mitigar os efeitos negativos provocados pela pandemia de COVID-19, como a sobrecarga dos sistemas de saúde. |