"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15500

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriela Cândida do Espírito Santo Silva
Orientador DIEGO ANTONIO FRANCA DE FREITAS
Título Contaminação e suas consequências sobre a segurança e qualidade do café
Resumo Diante da crescente demanda por alimentos, devido ao crescimento da população, sobretudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, a qualidade e a segurança se tornam aspectos importantes a serem discutidos, principalmente para os alimentos que constituem parte da alimentação cotidiana, como o café. Este é comercializado como commodity, e apresenta grande importância para o agronegócio brasileiro e para o mercado mundial. O consumo da bebida é concentrado principalmente em países desenvolvidos, no entanto, o Brasil se configura como o segundo maior consumidor e maior produtor. A qualidade e a segurança dos alimentos podem ser comprometidas por contaminações de ordem biológica, física e química, que podem adentrar em diferentes etapas da cadeia produtiva (pré-colheita ou pós-colheita). Esse trabalho tem como objetivo por meio de revisão de literatura conhecer as principais formas de contaminação biológica, física e química na produção cafeeira e as legislações nacionais sobre o tema. Logo, a busca por literatura científica se deu no por meio de ampla revisão bibliográfica. Enquanto a busca pela legislação específica ocorreu por meio de pesquisa em sites da ANVISA e MAPA. Para o café a contaminação biológica se configura como principal gargalo em sua produção, devido à micotoxina Ocratotina A (OTA) sintetizada por fungos e que tem ação nefrotóxica e carcinogênica em humanos. Tais fungos podem adentrar ao grão na pré-colheita, no entanto, as etapas de pós-colheita (secagem e armazenamento) são cruciais para o controle do desenvolvimento dos mesmos e síntese de OTA. Além disso, a presença de microrganismos nos grãos pode comprometer a qualidade da bebida. A legislação nacional permite que o café torrado (em grão ou moído) apresente 10 micrograma.kg-1 de OTA. Já a contaminação química se dá principalmente pelo uso inadequado de agrotóxicos, como resultado da não adoção das Boas Práticas Agrícolas, que pode ocorrer por meio de diluição incorreta do produto, utilização de ingredientes ativos não permitidos para a cultura, ou uso fora do intervalo de segurança; e, além disso, pode ocorrer pela presença de metais pesados, estes podem apresentar fontes variadas de origem. A legislação nacional prevê que o café possa apresentar um limite máximo de resíduo como resultado da adoção de Boas Práticas, com isso os limite máximo de resíduo variam de acordo com o princípio ativo. Já os MP são permitidos pela legislação por meio de limites máximos, sendo para o café aceitos para arsênio, chumbo e cádmio. Já a contaminação física no café pode ocorrer durante etapas de colheita (abanamento) e na estocagem, mas não é muito expressiva. As contaminações podem ocorrer em várias etapas da cadeia produtiva cafeeira, portanto, a adoção de BPA é fundamental para o controle da produção, seja por meio da execução das etapas de pré-colheita, colheita e pós-colheita de acordo com as especificações técnicas adequadas, dentre outros.
Palavras-chave Deterioração, pré-colheita, pós-colheita
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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