Resumo |
A educação não formal conquistou seu espaço nas últimas décadas e, os museus, antes vistos como locais de depósito de antiquarias, agora passaram a ser locais de ensino e aprendizagem. Tais espaços não formais necessitam da presença de profissionais capacitados para mediar e fazer a transposição didática do conhecimento entre museu-aluno, museu-professor e museu-visitante. Sendo assim, estes são peças-chave dos museus, e necessitam de formação continuada para exercerem seu trabalho com eficiência, que é fundamental no processo da educação museal, apesar do tema ainda ser pouco explorado, porém é de estrema relevância. A pesquisa contou com apoio da bolsa de iniciação científica PIBIC 2020/2021 com o objetivo principal de conhecer o perfil dos mediadores dos museus e compreender o papel do mediador/mediação em museus, além investigar sobre a acessibilidade e inclusão nestes espaços. Como metodologia, foi realizada uma revisão de literatura científica por meio de consultas nas bases do SciELO e Google Acadêmico, utilizando as seguintes palavras-chave: Mediação, Museus e Acessibilidade. Foram selecionadas obras fundamentais, como “Educação em Museus: a mediação em foco” organizada por Martha Marandino e “Acessibilidade em museus” do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), além de visitas virtuais em museus, que foram adaptadas devido a pandemia do COVID-19. Esta pesquisa encontra-se em andamento, portanto, diante das considerações parciais, percebemos como a mediação em museus é fundamental quando pensamos em educação museal e práticas educativas em espaços não formais de aprendizagem, pois é através do diálogo entre mediador-visitante que irá existir maior possibilidade de aquisição de novos conhecimentos, motivando a interação entre os pares, construindo argumentos no coletivo e promovendo a construção de novos conceitos. Sem dúvidas, o mediador deve ser comunicativo e capacitado para exercer tal função, além de estarem aptos para interagir com qualquer público, inclusive com aqueles que apresentam alguma limitação física ou intelectual. Concluímos que para exercer a função do mediador em museus com excelência é necessário que este possua algumas habilidades, sendo que a mais importante é saber comunicar com qualquer tipo de público. Além disso, a acessibilidade em museus é garantir o respeito e atenção com o próximo, não sendo somente permitir o acesso a locomoção nestes espaços, mas também utilizar de tecnologias assistivas para tornar a visita acessível e promover a inclusão cultural. |