"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15167

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Isabelle Machado Albano
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros Elaine Estevam, Elise Moraes e Silva Emerenciano, Gabriella Bertelli Antonucci, Mariana Reis Eleotério
Título Consumo de alimentos ultraprocessados por pacientes com câncer do trato gastrointestinal anterior ao diagnóstico
Resumo O câncer do trato gastrointestinal pode comprometer o esôfago, estômago, intestino, cólon e reto e está entre os 10 cânceres mais diagnosticados no Brasil. Os mais incidentes, com uma porcentagem de 70%, são os cânceres de estômago e intestino. Uma de suas causas externas é a ingestão de alimentos ultraprocessados, que de acordo com a classificação NOVA, são alimentos industrializados com cinco ou mais ingredientes, que contêm alta concentração de óleo, sal e aditivos. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho é avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados por pacientes previamente ao diagnóstico de câncer do trato gastrointestinal do Hospital Nossa Senhora das Dores, na cidade de Ponte Nova (MG). Primeiramente, foi aplicado um questionário para 82 pacientes oncológicos relativos aos dados pessoais e clínicos. Para a avaliação da ingestão alimentar foi utilizado o recordatório habitual. Foram tabulados, em planilha do Excel 2007, os dados de localização do câncer e porcentagem de calorias de alimentos ultraprocessados consumidos. Os dados de consumo foram analisados, categorizando por localização do câncer. Dos 82 pacientes oncológicos, 22 são do trato gastrointestinal (intestino: 9; reto: 4; estômago 11; esôfago: 2). O percentual de calorias provenientes de alimentos ultraprocessados foi: intestino: 12,69%; reto:12,76%; estômago: 7,30% e esôfago: 10,39%. Segundo Monteiro et al (2015), o consumo percentual de calorias provenientes de alimentos ultraprocessados dos brasileiros, maiores de 10 anos de idade, foi de 21,5%. Durante a pandemia, o consumo de ultraprocessados entre a população aumentou, isso traz grandes riscos para a população brasileira em geral, já que além da gordura, açúcar e sódio, há também, consumo cumulativo de aditivos. Assim, os resultados encontrados sugerem que esse grupo possui melhor qualidade em termos de consumo de ultraprocessados, quando comparado com a população brasileira, porém, não existe recomendação para consumo de ultraprocessados, mas quanto menor o percentual, menor risco a alimentação oferecerá.
Palavras-chave Câncer do trato gastrointestinal, Ultraprocessados, Consumo alimentar
Forma de apresentação..... Painel
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