"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15114

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Jhennifer Julia de Sousa Dias
Orientador GABRIELA PICCOLO MAITAN ALFENAS
Título Produção e purificação parcial de xilanases de fungos para produção de xilooligossacarídeos
Resumo Kretzschmaria zonata e Ceratocystis fimbriata são fungos fitopatogênicos capazes de degradar a parede celular vegetal a partir da secreção de enzimas hidrolíticas como as xilanases, cuja ação catalítica promove a hidrólise da hemicelulose xilana. Devido à complexidade da xilana, a hidrólise pode ser feita de forma a romper as ligações glicosídicas (β1-4) e liberar xilooligossacarídeos de maneira randômica. Estes são importantes aditivos nas indústrias de alimentos e farmacêutica pelo seu potencial prebiótico. O objetivo deste trabalho foi produzir, purificar e caracterizar bioquimicamente as xilanases obtidas pelos fungos K. zonata e C. fimbriata, após crescimento em cinco biomassas vegetais distintas, como sabugo de milho, casca de tucumã, capim elefante, farelo de trigo e casca de soja, para posterior aplicação na produção de xilooligossacarídeos. Os extratos enzimáticos produzidos a partir de sabugo de milho apresentaram as maiores atividades específicas, de 7,47-4 U/mg e 0,0178 U/mg, respectivamente, para os fungos K. zonata e C. fimbriata. Para a purificação parcial das xilanases, utilizou-se coluna de troca iônica Q-Sepharose, em Fast Protein Liquid Chromatography, e a confirmação da purificação se deu por eletroforese em gel SDS-PAGE. A temperatura de 50 °C foi obtida como a de maior atividade enzimática para ambas as xilanases, enquanto o pH ótimo de 5 foi encontrado para a xilanase de C. fimbriata e o pH 4 para a xilanase de K. zonata. Após ensaio de termoestabilidade a 50 °C, verificou-se que a xilanase de C. fimbriata apresentou valor de meia vida de 168,07 minutos, enquanto que para a xilanase de K. zonata este valor foi de 97 minutos. Por fim, foi realizada a cromatografia por camada delgada (TLC), para se avaliar a produção de xilooligossacarídeos pelas enzimas estudadas. Após sacarificação da xilana beechwood 0,15 % (p/v) a 50 °C, utilizando a enzima na proporção de 0,3 U por grama de xilana, não houve produção de xilooligossacarídeos em quantidade suficientes para uma revelação satisfatória no cromatograma, para os tempos testados. Assim, entende-se que esses fungos são promissores na sacarificação de biomassas vegetais, cujas enzimas possuem ação catalítica em condições brandas, o que pode ser muito vantajoso na indústria de alimentos. A produção de xilooligossacarídeos pode ser otimizada com utilização de maior quantidade de enzima.
Palavras-chave Xilanases, purificação, xilooligossacarídeos.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,61 segundos.