"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14953

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Alexandre Martins Oliveira Portes
Orientador ANTONIO JOSE NATALI
Outros membros Bruna Aparecida Fonseca da Silva, EMILY CORRENA CARLO REIS, Luiz Otávio Guimarães Ervilha, MARIANA MACHADO NEVES
Título Efeitos do treinamento resistido prévio na morfologia pulmonar em modelo de hipertensão arterial pulmonar
Resumo Introdução: A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença progressiva que compromete a estrutura e a função pulmonar que resulta em dispneia e desconforto torácico. Os efeitos do treinamento resistido prévio na HAP são pouco conhecidos. Objetivos: Analisar os efeitos do treinamento resistido prévio, com ou sem continuidade, na morfologia pulmonar em ratos com HAP induzida por monocrotalina. Metodologia: Vinte e quatro ratos Wistar (Idade: 8 semanas) foram divididos aleatoriamente em 4 grupos de 6 animais: Sedentário controle (SC); Sedentário monocrotalina (SM); Treinado monocrotalina sem continuidade (TMSC); Treinado monocrotalina com continuidade (TMCC). Os animais dos grupos TMSC e TMCC foram submetidos ao treinamento resistido (escalada em escada vertical), que consistiu em 4 a 9 escaladas. Nas 4 primeiras escaladas os animais carregaram 50, 75, 90 e 100% do peso máximo carregado, respectivamente. Nas demais escaladas foram adicionadas 30g em cada uma. Após 8 semanas de treinamento resistido, os animais dos grupos SM, TMSC e TMCC receberam uma única injeção intraperitoneal de monocrotalina (60 mg/kg de peso corporal; Sigma-Adrich, EUA), enquanto o grupo SC recebeu o mesmo volume de solução salina. O grupo TMCC continuou o treinamento resistido por mais 6 semanas e o grupo TMSC interrompeu o treinamento resistido. Os animais do grupo SM sofreram eutanásia ao apresentarem sinais de falha cardíaca (~ 43 dias após injeção de monocrotalina). Os demais animais sofreram eutanásia nesta mesma época. Após a eutanásia, a tíbia e o pulmão direitos foram dissecados. A tíbia teve o comprimento medido e o pulmão foi pesado e fixado em solução Karnovysky. Posteriormente, cortes histológicos transversais do pulmão foram corados com hematoxilina e eosina, para a determinação de parâmetros estereológicos. Para comparar os dados da massa do pulmão e sua razão pelo comprimento da tíbia, utilizou-se ANOVA one-way, seguida de Tukey. Para os demais dados, utilizou-se Kruskal-Wallis, seguido de Dunn. Resultados: A HAP aumentou a massa do pulmão e sua razão pelo comprimento da tíbia (p < 0,05). O treinamento resistido prévio preveniu este aumento somente no grupo TMCC (p < 0,05). O grupo SM apresentou maior porcentagem de septo alveolar, de alvéolos colapsados e hemorrágicos e redução dos alvéolos pulmonares, em comparação ao grupo SC (p < 0,05). O treinamento resistido prévio não preveniu as alterações no septo alveolar e alvéolo colapsado em ambos os grupos treinados (p > 0,05). Todavia, o treinamento resistido prévio preveniu as alterações nos alvéolos pulmonares e hemorrágicos apenas no grupo TMCC (p < 0,05). O grupo TMSC apresentou maior porcentagem de alvéolos hemorrágicos e menor de vasos sanguíneos, em comparação ao grupo TMCC (p < 0,05). Conclusão: Concluiu-se que o treinamento resistido prévio previne, parcialmente, os efeitos deletérios da HAP na morfologia pulmonar, entretanto, a manutenção dos efeitos depende da continuidade do treinamento resistido.
Palavras-chave Hipertensão pulmonar, Treinamento resistido, Morfologia pulmonar
Forma de apresentação..... Painel
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