"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14845

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Alexsandra Samara de Oliveira
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha, JOSEFINA BRESSAN
Título Consumo de melatonina e qualidade do sono de acordo com o fenótipo metabólico de mulheres com excesso de peso
Resumo Introdução: A melatonina é um hormônio sintetizado a partir do triptofano na glândula pineal, sua produção está associada com a qualidade do sono enquanto sua deficiência predispõe a doenças metabólicas como a obesidade. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de melatonina e sua associação com a qualidade do sono, de acordo com o fenótipo metabólico de mulheres com excesso de peso. Metodologia: Nesse estudo transversal, com dados basais de um projeto de intervenção nutricional, participaram 40 mulheres (31,08 ± 8,39 anos; IMC 34,19 ± 4,99 kg/m2). Essas foram classificadas em relação ao fenótipo metabólico (metabolicamente saudável ou com risco cardiovascular), dados antropométricos, de composição corporal e bioquímicos também foram coletados. O consumo alimentar das participantes foi avaliado por meio de três registros de 24h, que foram compilados no software REC24h-ERICA. O método Multiple Source Method (MSM) foi usado para estimar o consumo de calorias, macronutrientes, micronutrientes e melatonina. Para tal, foi utilizada uma tabela de composição do IBGE (2011) e uma tabela de concentração de melatonina em alimentos, preparações e bebidas consumidas, elaborada pela equipe, mediante revisão bibliográfica. Os questionários: AUTOMEQ: Morning-Eveningness Questionnarie; PITTSBURGH: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e EPWORTH: Escala de sonolência, avaliaram cronotipo, qualidade de sono e sonolência, respectivamente. O teste t de Student, teste Mann–Whitney e teste de Kruskal-Wallis foram utilizados para avaliar a diferença entre os dados. O teste do qui-quadrado e a correlação de Spearman foram utilizadas para verificar associação entre as variáveis. Adotou-se nível de significância menor que 0,05. Resultados: A mediana de melatonina consumida pelas participantes foi de 304,93 (331,01 – 654,94) µg/dia. O milho se destacou com maior concentração de melatonina (216,42 µg/g). As participantes em risco cardiometabólico apresentaram maiores valores de idade, pressão arterial sistólica e diastólica, glicose e triglicerídeos, bem como maior escore de AUTOMEQ (apresentam um cronotipo matutino) e um maior consumo de melatonina (acima da mediana 305,44 µg/g), em relação àquelas metabolicamente saudáveis. Ainda, o escore AUTOMEQ e a presença de risco cardiometabólico se correlacionaram positivamente (r: 0,38; p: 0,02), indicando uma tendência do cronotipo matutino apresentar risco cardiometabólico. O escore de EPWORTH se correlacionou positivamente com triglicerídeos séricos (r: 0,35; p: 0,03), indicando uma relação entre maior sonolência com triglicerídeos aumentados. Conclusão: As mulheres em risco cardiometabólico apresentaram maior consumo de melatonina e perfil matutino, mas não encontramos relação entre o consumo de melatonina com o cronotipo, a qualidade de sono e a sonolência. Mais estudos são necessários a fim de compreender essa relação, bem como identificar os fatores mediadores e de confusão. Apoio: Fapemig, CNPq e CAPES.
Palavras-chave Melatonina, fenótipo metabólico, sono
Forma de apresentação..... Vídeo
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