“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14500

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Raquel de Oliveira Brito
Orientador FERNANDA KARINA DOS SANTOS
Outros membros Elenice de Sousa Pereira, MARIANA CALABRIA LOPES, Paulo Eder Henrique da Fonseca
Título Diferenças no crescimento somático, estado nutricional, atividade física e aptidão física relacionada à saúde entre crianças dos 6 aos 10 anos de idade de escolas da zona rural e urbana da cidade de Viçosa
Resumo Introdução: O crescimento somático (peso e estatura) está relacionado à fatores ambientais e nutricionais, e com as mudanças sociais ocorridas no país, observa-se o aumento no acesso a alimentos pouco nutritivos. Esse cenário tem sido observado em diferentes contextos ambientais, como o urbano e rural. Adicionalmente, em decorrência de mudanças nos hábitos de vida, observa-se, na população infantil, o aumento no excesso de peso e uma diminuição das atividades físicas diárias. Salienta-se, ainda, que evidências indicam que práticas regulares de atividade física (AF) estão relacionadas a melhores índices de aptidão física e a prevenção de doenças. Diante disso, considerando o impacto deste cenário no desenvolvimento infantil, parece importante verificar a expressão dessas variáveis em contextos ambientais diferentes. Objetivo: Investigar as diferenças no crescimento somático, estado nutricional, AF e aptidão física relacionada à saúde de escolares, com idades entre 6-10 anos, de área urbana e rural da cidade de Viçosa. Metodologia: A amostra foi composta por 95 crianças (51 meninas), residentes na zona urbana ou rural de Viçosa-MG (49 e 46 crianças, respectivamente). Foram mensuradas as variáveis peso e altura, a partir das quais foi estimado o IMC, que posteriormente permitiu a classificação em baixo peso, normoponderal, sobrepeso e obeso; o nível de atividade física, através de pedômetros; e avaliadas componentes da aptidão física relacionada à saúde, a saber: aptidão cardiorrespiratória (corrida/caminhada de 6 minutos), flexibilidade (sit-and-reach) e força abdominal (Sit-Up), de membros superiores (Push-Up), inferiores (Salto Horizontal) e força manual. As análises foram realizadas no software SPSS 21, onde foram identificadas as frequências, a normalidade (Komolgorov-Smirnov) e realizado o teste de Mann-Whitney (significância de 5%). Resultados: O peso, estatura e IMC das crianças da zona urbana foram maiores em relação às crianças da zona rural (p<0,05). As informações do estado nutricional revelam que a frequência de crianças com baixo peso e normoponderal foi maior na zona rural (28,3% e 69,6%, respectivamente), enquanto o excesso de peso foi mais prevalente em crianças da zona urbana (sobrepeso: 26,5%; obeso: 6,10%). Quanto a AF, apenas uma baixa frequência de crianças atingiu o número de passos recomendados (urbano: 4,1%; rural: 4,3%) e não foram observadas diferenças significativas entre as áreas. Nos testes de flexibilidade (p<0,04), aptidão cardiorrespiratória (p<0,001) e salto horizontal (p<0,05), os resultados favoreceram as crianças da área rural; para os demais testes, não houveram diferenças significativas. Conclusão: Os resultados indicaram diferenças de peso, estatura e IMC entre crianças da zona rural e urbana, além de diferenças em componentes da aptidão física. O baixo nível de AF (nas duas áreas) requer atenção, uma vez que, a inatividade física potencializa o risco de desenvolvimento de comorbidades a curto e longo prazo.
Palavras-chave Crescimento Somático, Atividade física, Crianças.
Forma de apresentação..... Vídeo
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