“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14496

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física da Matéria Condensada
Setor Departamento de Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Kelly Aparecida Molica
Orientador MARCELO LOBATO MARTINS
Título Um modelo para a agregação celular
Resumo Todas as células realizam, pelo menos uma vez, ações como replicação, migração e morte. Essas ações são essenciais ao processo de formação de agregados celulares, ou seja, aglomerações de células que adquirem formas e funções específicas em organismos multicelulares. A compreensão da formação de agregados celulares é uma chave para o entendimento da morfogênese, da regeneração de tecidos e da progressão do câncer. Assim, este trabalho tem como objetivo desenvolver um modelo que descreva a agregação celular observada em cultura de monocamada. A modelagem é bidimensional, escrita em Fortran90 e baseada no modelo CCA (Cluster-Cluster Agregation) de agregação limitada por difusão com a inclusão das ações: replicação, morte e fragmentação. Inicialmente em uma rede quadrada de tamanho L = 400 são distribuídas 8000 partículas ao acaso, com cada sítio da rede podendo ser ocupado por apenas uma partícula. Um agregado é definido como um conjunto de sítios conectados entre si e todos ocupados por partículas. Se uma partícula não possui nenhum sítio adjacente a outro agregado então ela será um agregado de tamanho S = 1. A execução do projeto foi realizada por etapas: a primeira foi reproduzir o modelo CCA em que a cada passo de tempo é dada a chance de todos os agregados se moverem na rede por meio de trajetórias brownianas. Após o movimento rígido de um agregado, duas ou mais partículas pertencentes a diferentes aglomerados podem ocupar sítios vizinhos (adjacentes na rede) formando um novo agregado. As formas dos agregados são ramificadas e o tamanho médio aumenta no tempo (no fim todas as partículas tornam-se parte de um único agregado). A segunda etapa consistiu em adicionar a replicação no modelo CCA, o que também já foi estudado. Na ação de replicação os sítios ativos do aglomerado (partículas pertencentes ao agregado e que possuem ao menos um vizinho da vizinhança de Moore vazio) tem probabilidade p de se replicar. Nesse caso, os aglomerados tornam-se maiores rapidamente e possuem formas mais arredondadas. As etapas de fragmentação e morte ainda estão sendo analisadas. Por fim, estamos testando diferentes taxas de replicação, efeitos da fragmentação, análise da função de distribuição de tamanho dos agregados para obter uma descrição do crescimento celular observado em cultura de monocamada.
Palavras-chave agregação celular, modelo CCA, simulação computacional
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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