“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14474

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Camila Ferreira Paixão
Orientador ANA MARCIA MACEDO LADEIRA CARVALHO
Outros membros Iris Araújo Silva, Marcela Ferreira Gomes, Vivian Silva Santos
Título Efeito da ativação química na propriedade de adsorção do carvão ativado, produzido a partir de resíduo florestal
Resumo O carvão ativado (CA) é caracterizado como um material com alto teor de carbono, elevada área superficial e estrutura porosa altamente desenvolvida. Por isso, pode ser utilizado como adsorvente de inúmeras substâncias, corroborando para tratamento de efluentes, separação de gases, recuperação de solventes, filtros de água potável, entre outros. Porém, dependendo do material precursor e do método de produção, a fabricação deste adsorvente se torna muito custosa, tornando a sua utilização bastante onerosa. Dessa forma, pesquisas buscam precursores renováveis, de baixo custo e alta disponibilidade. O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de CA a partir de resíduos florestais da indústria moveleira, via ativação química, para adsorção do corante azul de metileno. O material precursor utilizado foi o resíduo de painel compensado de madeira de Pinus sp. As carbonizações dos resíduos foram realizadas no forno tipo mufla, com temperatura inicial de 100 °C e a final de 450 °C, permanecendo nesta última por 60 minutos, totalizando, em média, 6 horas de carbonização. O processo utilizado para produzir o CA foi a ativação química, utilizando NaOH (hidróxido de sódio) e KOH (hidróxido de potássio), na proporção 1:1, 2:1 e 3:1 (massa de reagente para massa de carvão). O reagente com o carvão permaneceram em contato, à 60ºC, por 1h, sob agitação constante e, posteriormente, é seco em estufa, à 103ºC, por 24h. Na sequência, o material foi submetido a uma temperatura de 300 °C, em mufla, com tempo de ativação de 60 minutos. Por fim, o CA foi lavado em uma solução de HCL e água destilada para remoção do excesso de reagente, até atingir pH neutro e, depois, seco em estuda a 100 °C. Foram produzidos 6 tratamentos, além da testemunha que representa o carvão sem ativação. Para análise dos dados foram utilizados os modelos de Freundlich e Langmuir. Observou-se que todos os tratamentos tiveram maior capacidade de adsorção do corante azul de metileno quando comparado à testemunha (6,67 mg/g). O tratamento que apresentou maior capacidade de adsorção do corante azul de metileno foi o KOH 3:1 com valor de 16,59 mg/g, e o que teve menor capacidade de adsorção foi o NaOH 2:1 com o valor de 10,61 mg/g. Pôde-se observar, também, maior capacidade de adsorção dos carvões ativados com o aumento da proporção do reagente KOH. Pode-se concluir que a ativação química utilizando os hidróxidos teve efeito significativo na capacidade de adsorção do corante azul de metileno.
Palavras-chave Carvão ativado, resíduo florestal, adsorção
Forma de apresentação..... Painel
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