“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 14471
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Psicologia |
| Setor | Departamento de Educação |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Bruna Guimarães de Melo |
| Orientador | TIAGO PAZ E ALBUQUERQUE |
| Título | Bem e/ou mal-estar docente em publicações científicas no Brasil (2010-2018) |
| Resumo | INTRODUÇÃO: Parte essencial do debate sobre educação passa pela figura do professor e conhecer os aspectos relacionados ao seu bem e/ou mal-estar é ponto chave nessa discussão. A bibliografia especializada sobre o tema é ampla, embora pouco tenha sido sistematizado em termos de balanço da produção acadêmica, destacando indicadores e temas desse material para melhor identificar os consensos e lacunas desse campo de investigação. OBJETIVO: Descrever e analisar o perfil da produção acadêmica de artigos científicos publicados em periódicos nacionais sobre bem e/ou mal-estar docente. METODOLOGIA: Realizou-se pesquisa exploratória, bibliográfica de abordagem quali-quantitativa. Utilizou-se as base de dados da Scielo e do Periódicos Capes/MEC, selecionando-se artigos publicados em português entre 2010-2018. Termos utilizados foram "bem-estar" ou "mal-estar" associados, cada um, à “professor”, “docente” ou “docência”. As buscas retornaram 126 registros que após filtragem e verificação do material resultaram em 54 documentos analisados (43%). RESULTADO: Dentre os artigos analisados, 44% trataram sobre mal-estar, 30% sobre bem-estar e 26% abordaram as duas temáticas. Os participantes mais estudados foram de professores que atuavam no ensino superior (33%) e básico (31%) - 15% fundamental, 9% infantil, 7% médio; em 36% essa informação estava ausente do resumo ou não se aplicava. As publicações estavam dispersas em diferentes periódicos, especialmente da área de educação e psicologia; as que tiveram maior número de publicações foram “Educação Por Escrito” (9,3%) e “Mal-Estar e Subjetividade” (7,4%). A produção acadêmica associada ao mal-estar docente se desdobrou principalmente na análise dos seguintes aspectos: burnout, adoecimento, sofrimento psíquico, insatisfação, sobrecarga, riscos, dificuldades, falta de apoio e reconhecimento e propósito no trabalho. Já a produção associada ao bem-estar privilegiou uma discussão sobre satisfação no trabalho, estratégias de coping, estilo de vida, reconhecimento no trabalho e psicologia positiva. Nos trabalhos que destacaram os dois temas, privilegiou-se discussões sobre relações interpessoais no trabalho, motivação, necessidade de apoio pedagógico/institucional na formação e no trabalho docente. CONCLUSÃO: Pesquisas enfatizam o mal-estar no trabalho docente, mas há parcela importante de trabalhos sobre bem-estar. Dados sugerem necessidade de mais pesquisas sobre o tema, especialmente de investigações relacionadas à promoção do bem-estar do professor. Destaca-se a importância de maior número de investigações no âmbito do ensino básico, especialmente ensino técnico/profissionalizante, ensino médio e educação infantil. Sugere-se ampliação das buscas, seja considerando-se uso de outros termos relacionados ao campo semântico da temática, ou de outras bases de dados e períodos não contemplados para maior compreensão da produção acadêmica relacionada à temática. |
| Palavras-chave | bem-estar docente, mal-estar docente, produção acadêmica. |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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