“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14469

ISSN 2237-9045
Instituição Centro Universitário Governador Ozanam Coelho
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Nádia Vieira Alves Alvarenga
Orientador Wellington Segheto
Outros membros Amanda Botelho Franco, Marisa Assis Almeida, Sabrina Fontes Domingues
Título Comparação do excesso de peso autorreferido com IMC, CC e percentual de gordura em adultos jovens universitários
Resumo INTRODUÇÃO: Os jovens ao ingressarem em uma universidade passam por um período de transição. As mudanças acabam afetando os hábitos de vida, podendo aumentar o risco de desenvolvimento de doenças como a obesidade. A avaliação do excesso de peso e obesidade pode ser realizada através de vários instrumentos, dentre eles os antropométricos. Além destes, as medidas autorreferidas são utilizadas para identificar o estado nutricional, sendo comumente usados em estudos epidemiológicas. Dessa forma, verificar a concordância dessas medidas com parâmetros antropométricos já consolidados na literatura torna-se importante para utilização das medidas autorreferidas. OBJETIVO: Comparar o excesso de peso autorreferido em estudantes universitários com o excesso de peso identificado por medidas diretas como o índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e índice de adiposidade corporal (IAC). MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo transversal, com 886 universitários (22,16 DP 3,97) de uma instituição privada. A estatura e a massa corporal foram obtidas por questionário, de forma autorreferida, e por meio de medias diretas. A CC foi mensurada na menor circunferência e a medida do quadril no maior volume glúteo. Foram calculados o IMC e o IAC. Adotou-se como ponto de corte aqueles indicados pela Organização Mundial de Saúde. Utilizou-se a estatística descritiva sendo a diferença entre proporções analisada através do teste Qui-quadrado e foi adotado o nível de significância de 0,05. Os dados foram analisados no software Stata 13.1. RESULTADOS: A proporção de universitários com excesso de peso autorreferido, excesso de peso calculado, circunferência abdominal aumentada e excesso de gordura corporal foram, respectivamente de 32,05%; 32,28%; 16,48% e 26,52%. Os universitários apresentaram maior proporção de excesso de peso autorreferido (41,05% p<0,01), excesso de peso calculado (39,62% p<0,01) e excesso de percentual de gordura corporal (43,68% p<0,01), não sendo observada diferenças nas proporções de cintura aumentada entre os sexos (p=0,10). Daqueles universitários identificados com excesso de peso através das medidas autorreferidos, 85,92% apresentaram excesso de peso através do IMC calculado, 47,54% estavam com a cintura aumentada e 76,06% estavam com excesso de gordura corporal. CONCLUSÃO: O excesso de peso autorreferido apresentou uma boa concordância percentual com as medidas diretas, o que indica que essa medida pode ser utiliza nessa população. Sugere-se novos estudos com analises mais consistentes para confirmar a utilização do excesso de peso autorreferido como instrumento de avaliação do estado nutricional.
Palavras-chave Estado nutricional, adiposidade corporal, adultos jovens
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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