“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 14461
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Comunicação |
| Setor | Departamento de Comunicação Social |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Bárbara Santos Pinheiro |
| Orientador | MARIANA RAMALHO PROCOPIO XAVIER |
| Título | Narrativas sobre solidão no Facebook: discussões sobre gênero, corpos e identidade negra |
| Resumo | Por meio da análise de conteúdo, investigamos nesta pesquisa, de caráter qualitativo, com finalidade analítico-descritiva, postagens acerca das narrativas de mulheres negras brasileiras em relação ao tema solidão. As declarações examinadas são provenientes do grupo da rede social Facebook, Mulheres pretas existem e resistem, sendo este escolhido como corpus por ter a temática melhor demarcada na maioria de seus posts, número de integrantes, atividades e engajamentos, e, sobretudo, relatos mais explicativos e detalhados. O objetivo geral da pesquisa é evidenciar como questões de gênero, corpos e solidão atravessam as narrativas de vidas de mulheres negras. Especificamente, procuramos: (i) Identificar e problematizar marcadores, subtemas e imaginários nas experiências de vida de mulheres negras; ii) Analisar os modos de publicização dos relatos de vida de tais mulheres; iii) Relacionar a discussão do racismo presente na sociedade brasileira com a temática da solidão das mulheres negras. Adotamos como referencial teórico principal as contribuições dos autores (as) Bardin (2011), Arfuch (2010), Pacheco (2013), Hooks (2014), entre outros, sendo estes importantes no aprofundamento de questões como narrativas de vida, estudos de gênero, identidade negra e sociedade midiatizada. Por meio de nossas análises, foi possível perceber que a solidão vivenciada e enunciada por essas mulheres em suas confissões está atrelada à uma estrutura racista vigente, manifesta em práticas cotidianas, em rituais de socialização e em vivências particulares. Além disso, os relatos nos expôs a subtemas e imaginários em razão das experiências mencionadas em que revela a solidão não como um fato isolado, mas sim com uma vinculação a questões como identidade e diferença, corpos hegemônicos, padrões de beleza, hipessexualização, rejeições dentro do próprio grupo étnico e religiosidade. Ademais, concluímos a importância de meios como a internet para grupos sociais, visto que é estabelecido uma comunidade, sem a necessidade de um intermédio jornalístico ou científico, em que há troca de experiências e reconhecimentos ao falar de si, o que por sua vez é capaz de revelar fragmentos da sociedade, que nos ajudam na compreensão social da vida das mulheres negras na sociedade brasileira, mesmo que tais depoimentos se associem a uma dimensão biográfica. |
| Palavras-chave | solidão, identidade negra, narrativa de vida |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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