“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14459

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Geociências
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Tássio Franco Cordeiro
Orientador EDSON SOARES FIALHO
Outros membros Rafael Kher Guimarães
Título Zoneamento de risco de incêndios florestais no parque estadual serra da candonga (MG).
Resumo Introdução: A manutenção da biodiversidade dentro do bioma Mata Atlântica, representa a busca para a conservação da fauna e flora. Dentro da lei, essa preservação se expressa no Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC), permitindo a criação das Unidades de Conservação (UCs). Essas unidades, possuem a premissa de preservar, proteger e conservar a biodiversidade local. Nesse contexto, incêndios florestais são grandes destruidores dessa biodiversidade presente no bioma. No presente trabalho, foram cruzados dados geoespaciais para caracterizar as áreas com maior e menor risco de incêndio no Parque Estadual Serra da Candonga.Objetivos: A pesquisa procura fazer o cruzamento de informações geoespaciais, para gerar um mapa de risco de incêndio no Parque Estadual Serra da Candonga- MG. Metodologia: A análise foi estruturada em cinco fatores: declividade, altimetria, exposição de vertentes o qual estes, foram extraídos de imagens alos palsar. Outro fator é a proximidades de estradas, que são oriundos de bases oficiais do IBGE e complementadas com digitalização em imagens do Google Earth, além do último fator, sendo o uso e ocupação do solo gerados pelo projeto MapBiomas catálogo 2018. Os dados foram escalonados em função de risco, atribuiu-se uma escala que varia entre 5 a 25, sendo 5 baixo risco e 25 risco extremo. De posse dos mapas de classe, aplicamos a técnica denominadas Processo Hierárquico Analítico (AHP), para calcular os pesos estatísticos das variáveis. De posse dessas variáveis, multiplica-se o peso de cada classe pela classe correspondente e soma-se os resultados gerando. Resultado: A matriz resultando da AHP, obteve um índice de consistência (IC) igual a 0,09 e razão de consistência (RC) igual a 0,08 (inferior a 0,10). O que demonstra que os dados foram gerados de forma aleatória, permitindo então, produzir resultados confiáveis. Desta forma, o mapa mostrou que somente 0,6 ha ( 0,02%) representam baixo risco, 550,6 ha (15,8%) correspondem risco moderado, 1654 ha (47,5 %) corresponde a risco alto, 1269,3 ha (36,4 %) equivalentes ao risco muito alto e 9,9 ha (0,3 %) risco extremo. Demonstrando assim, que a maioria das áreas do parque representam riscos moderados aos incêndios. Conclusões: Os incêndios florestais dentro das unidades de conservação, sempre são devastadores para a biodiversidade. Diante disso, e das informações obtidas do cruzamento de dados, podemos observar duas grandes questões: mais de 80% da área está sob alto risco de incêndio e as áreas de risco extremo estão próximas a habitações. Os resultados obtidos no presente trabalho, são importantes indicadores, para alertar a importância de medidas de prevenção a incêndios florestais, principalmente no que se refere, a fatores antrópicos.
Palavras-chave Análise multicritério, Geoprocessamento, Risco de Incêndio.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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