“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14456

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Helen dos Reis Rezende
Orientador GLEISON AUGUSTO DOS SANTOS
Outros membros Gleidson Guilherme Caldas Mendes, Kaio Costa Carvalho
Título Propagação vegetativa via enxertia de espécies arbóreas nativas do Brasil
Resumo A enxertia aliada à aplicação de estimulantes de florescimento tem sido amplamente utilizada em espécies perenes devido antecipar a fase reprodutiva dos indivíduos. O objetivo foi avaliar a eficiência da técnica de enxertia na propagação vegetativa de duas espécies arbóreas nativas do Brasil, visando à formação de pomar indoor e outdoor para futuros programas de hibridação. As mudas de Jacaranda mimosifolia e Hymenaea courbaril foram enxertadas em janeiro de 2018. A pesquisa foi conduzida no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal/UFV. Aos 50 e 90 dias pós-enxertia avaliou-se a sobrevivência, comprimento e circunferência das brotações e número de brotações por enxerto. Os dados foram submetidos às análises de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P≤0,05). Diferenças significativas foram observadas para a sobrevivência dos enxertos das espécies aos 50 e 90 dias pós-enxertia, sendo significativamente maior para J. mimosifolia quando comparado ao H. courbaril, com 82,5% e 7,5% respectivamente. O comprimento das brotações aos 50 dias pós-enxertia não variou significativamente entre as espécies, obtendo resultados entre 9,5 cm para o J. mimosifolia e 10 cm para o H. courbaril. Aos 90 dias pós-enxertia, o comprimento das brotações variou entre 9,5 cm (J. mimosifolia) e 22 cm (H. courbaril) com superioridade significativa para os enxertos de H. courbaril. A circunferência das brotações variou entre 0,5 cm (J. mimosifolia) e 0,3 cm (H. courbaril) aos 50 dias e entre 0,58 cm (J. mimosifolia) e 0,37 cm (H. courbaril) aos 90 dias, com circunferência notoriamente maior para os enxertos de J. mimosifolia. A quantidade de brotações dos enxertos aos 50 e 90 dias pós-enxertia não obteve grandes variações, sendo o J. mimosifolia, mantendo sua média em torno de 2 brotos, e o H. courbaril com média de 1 a 2 dois brotos. Os resultados indicam que os processos de adesão entre enxerto e porta-enxerto, formação de calos, estabelecimento de novo tecido vascular e formação de um sistema vascular funcional, foram bem sucedidos e que as diferenças presentes podem ser devido à constituição genética intrínseca a cada espécie. Podemos concluir que a propagação vegetativa das duas espécies arbóreas via enxertia é eficiente e, possui boas perspectivas para o resgate de genótipos selecionados para formação de pomares indoor e/ou outdoor.
Palavras-chave Clonagem, melhoramento genético, resgate vegetativo
Forma de apresentação..... Painel
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