Resumo |
Sclerotinia sclerotiorum é um fungo causador do mofo branco, doença que afeta principalmente a cultura da soja, causando sérios danos econômicos. O fungo tem como hospedeiros mais de 300 espécies pertencentes a aproximadamente 200 gêneros botânicos, e sua forma de disseminação é através dos esporos ou dos escleródios. As condições de clima favoráveis para seu desenvolvimento são alta umidade e temperaturas amenas. O estudo desse fungo é de suma importância, visando a busca de controle alternativo, que vem crescendo muito nos últimos tempos em buscas de minimizar o uso intensivo de produtos químicos. Objetivou-se com esse estudo, avaliar efeito alelopático de plantas medicinais no controle in vitro do fungo. O estrado dessas ervas medicinais foi obtido através da extração de folhas frescas de Manjericão, Mamona e Terramicina. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos e cinco repetições, sendo: T1 – Manjericão, T2 - Mamona, T3 – Terramicina e T4 – Controle. Tais extratos foram adicionados na concentração de 1,5 g.mL-1, a um meio de cultura BDA (Batata Dextrose Ágar) onde o fungo foi repicado e colocado em salada crescimento a temperatura média de 25ºC. As avaliações realizadas consistiram em medir o diâmetro de crescimento micelial do fungo. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância a 5% de significância e as médias comparadas pelo teste Tukey, com auxílio do programa SISVAR®. Concluiu-se que os extratos utilizados em todos os tratamentos, influenciaram significativamente no controle do fungo em questão. Inúmeros estudos apontam que extratos brutos ou óleos essenciais produzidos a partir de plantas medicinais da flora brasileira, têm mostrado eficiência no controle de fitopatógenos através da indução de fitoalexinas que possui em sua composição características de eliciadores. |