“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14443

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alícia Ruiz do Rêgo Barros Veiga
Orientador FELIPE LOPES DA SILVA
Outros membros Anunciene Barbosa Duarte, Francisco Cássio Gomes Alvino
Título Efeito do déficit hídrico em cultivar de soja no estágio inicial do desenvolvimento
Resumo A soja é uma cultura de destaque no cenário mundial. Desse modo, com as mudanças climáticas e as perdas devido a redução das chuvas, o estudo do déficit hídrico na cultura soja tem sido frequente. Esta cultura apresenta sensibilidade a esse tipo de estresse, principalmente na germinação e início da fase vegetativa. Nesse sentido, objetivou-se analisar o efeito do déficit hídrico sobre a germinação e caracteres morfológicos da cultivar CD 208 RR. Para tanto, o experimento foi conduzido em bandejas contendo areia umedecida sob o delineamento em blocos casualizados (4 blocos) e submetido a três níveis de disponibilidade hídrica: condição controle, condição estresse I (-0.2 MPa) e condição estresse II (-0.4 MPa). Na condição controle, utilizou-se apenas água para umedecer a areia. Já para as condições estresse I e II foi utilizada uma solução de polietilenoglicol (PEG 6000), perfazendo os respectivos potenciais osmóticos. No momento do plantio, as bandejas foram pesadas e, durante o experimento tiveram seu volume completado duas vezes ao dia (10 e 16 horas) visando a manutenção do potencial hídrico. Para isso, 15 dias após o plantio foi realizada a avaliação com a bomba de pressão (Scholander). Aos 20 dias após o plantio, as plantas foram retiradas, sendo analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de germinação, diâmetro do hipocótilo, altura da planta, número de folhas, comprimento da raiz, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Os dados foram submetidos a uma análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%). Verificou-se que o déficit hídrico não causou variação relevante no diâmetro do hipocótilo. Entretanto, para as variáveis germinação, altura da planta, comprimento da raiz e número de folhas observou-se diferenças estatísticas ao comparar os três regimes hídricos. A porcentagem de germinação média na condição controle, foi 97,5%, ao passo que na condição estresse II foi 47,5%. De modo geral, nas condições estresses, verificou-se plantas menores, raízes menos profundas e um menor número de folhas devido, principalmente, à diminuição da disponibilidade hídrica. A variável altura da planta, por exemplo, apresentou média de 12.43 cm, na condição controle e médias de 7.68 e 5.10 cm nas condições estresse I e II, respectivamente. Ademais, com relação às massas, tanto da parte aérea quanto da raiz, nos dois níveis de déficit hídrico os resultados foram semelhantes entre si, diferindo entretanto da condição controle, a qual apresentou maiores valores médios. Conclui-se que o déficit hídrico afeta o desenvolvimento e germinação da cultivar CD 208 RR.
Palavras-chave Glicine max, estresse hídrico, PEG 6000
Forma de apresentação..... Painel
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