“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14433

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Priscila Gonçalves Silva
Orientador FABIANA CRISTINA SILVEIRA ALVES DE MELO
Outros membros Fernanda Carolina Ribeiro Dias, Kyvia Lugate Cardoso Costa
Título Alterações histológicas hepáticas em ratos Wistar submetidos à ingestão de acetato de chumbo por 30 e 60 dias
Resumo A busca crescente por tecnologia para fazer face às necessidades humanas, culminando em novos processos industriais e seus produtos, produz resíduos em larga escala como os metais pesados. No fígado, a exposição ao chumbo (Pb) pode causar infiltração leucocitária, lesões no DNA, degeneração dos hepatócitos, necrose e apoptose das células além de perda na capacidade de defesa antioxidante. Quaisquer alterações que causem um desequilíbrio no funcionamento hepático podem influenciar diretamente na capacidade de detoxificação do organismo e na qualidade de vida das populações. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar a ação do acetato de chumbo sobre os parâmetros histomorfométricos hepáticos de ratos Wistar adultos intoxicados por 30 e 60 dias (subcrônica e crônica, respectivamente). Para o experimento (69/2010) os animais foram distribuídos em 7 grupos experimentais (n= 10 animais por grupo). Os grupos 1 e 6 receberam água destilada; 2 e 7, o metal na dose de 16 mg/kg; 3 e 8, 32 mg/kg; 4 e 9, 64 mg/kg; 5 e 10, 128 mg/kg. Os tratamentos subcrônico (1 a 5) e crônico (6 a 10) foram ofertados via gavagem. Fotomicrografias foram obtidas após o processamento histológico dos órgãos. A quantificação de elementos hepáticos foi realizada através do programa Image J. Para comparação de médias foi realizado o teste Student Newman-Keuls (p ≤0,05). A exposição subcrônica foi capaz de aumentar o percentual nuclear total dos grupos tratados, enquanto o índice de hepatócitos binucleados não foi alterado. Já a exposição crônica não foi capaz de alterar o índice da população nuclear total. Entretanto, após a mesma foi verificada uma diminuição de hepatócitos binucleados no grupo 10 em relação ao 6. A exposição subcrônica foi capaz de reduzir o percentual citoplasmático dos grupos tratados em relação ao controle ao passo que, na exposição crônica, este mesmo índice foi diminuído nos grupos 8, 9, e 10 em relação ao controle. O percentual de Células de Kupffer não sofreu variação entre os grupos experimentais na exposição por 30 dias ao passo que na exposição por 60 dias o índice dessas células aumentou nos grupos 7 e 8. Na exposição subcrônica, o índice de capilares sinusóides teve aumento significativo em todos os grupos tratados. Por outro lado, este mesmo parâmetro sofreu aumento somente nos grupos 9 e 10 após exposição crônica ao metal. A severidade da toxicidade do chumbo é dependente de fatores como idade do animal, doses de exposição e tempo de intoxicação ao metal. O metal pode estar envolvido em alterações em organelas como retículo endoplasmático rugoso e mitocôndrias, gerando diminuição da capacidade de detoxificação. As exposições crônicas e subcrônica parecem ter sítios de ação diferentes nas estruturas hepáticas, podendo a exposição subcrônica responsável por atuar nas células hepáticas e atuar de maneira agressiva nos mecanismos intracelulares hepáticos e a exposição crônica atuando nas estruturas do parênquima hepático.
Palavras-chave Histomorfometria, metal pesado, fígado
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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