“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14431

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Jonas Gonçalves Corrêa
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Isabele Lima Pereira, Mariana Itagiba Vaccarini, Paulo Henrique de Carvalho Costa, Thais de Oliveira
Título Evidências da validade da utilização dos índices de resistividade e pulsatilidade no diagnóstico da doença renal em cães: Revisão sistemática
Resumo A doença renal acomete cães de qualquer faixa etária e raça, podendo gerar sequelas irreversíveis e até o óbito. A taxa de pacientes diagnosticados com doença renal vem aumentando gradativamente junto com o aumento da expectativa de vida dos animais domésticos. O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e o melhor prognóstico para o paciente. A avaliação ultrassonográfica com a ferramenta Doppler permite determinar os índices de resistividade (IR) e de pulsatilidade (IP), investigados buscando demonstrar padrões de resistividade sanguínea dos vasos renais e por consequência, lesão renal. Contudo, sua utilização na rotina do diagnóstico por imagem ainda é limitada devido a dificuldades no estabelecimento de valores de normalidade e fatores que influenciam esses índices. Assim, foi realizada revisão sistemática nos bancos de dados PubMed, Science Direct, Scopus e Web of Science com os descritores (resistive index or resistivity index) or (pulsatility index) and (kidney or renal) and (canine or dog) em títulos, resumos e palavras-chave. Não foram aplicadas restrições de busca em relação ao idioma e a data de publicação. De uma busca inicial com 441 estudos, 19 envolvendo cães saudáveis e doentes foram selecionados. Os limites superiores estimados em animais saudáveis tanto para IR como para IP foram variados entre os estudos. O menor valor encontrado nos grupos controle para IP foi de 1,15 ± 0,5 e o maior 1,6 ± 0,13, para IR foi de 0,5 ± 0,05 e 0,75 ± 0,05. Para os animais doentes os índices sofreram grande variação. Para o IR o menor valor encontrado foi de 0,6 ± 0,04 e o maior 1,06 ± 0,28, já o IP foi 1,35 ± 0, 52 e 1,91 ± 0,4. Não foi observado diferença significativa entre artérias arqueadas e interlobares em nenhum dos artigos analisados. Três trabalhos encontraram correlação entre idade e valores de IR, nenhuma outra correlação foi observada (raça, peso ou vaso sanguíneo utilizado). Apenas um artigo demonstrou diferença nos valores de rim direito e esquerdo. Observou-se que a maioria dos valores de IR e IP em animais saudáveis estavam abaixo do valor de referência de 0,7 para IR e 1,52 para IP, contudo, não todos. De forma semelhante, os valores em animais doentes estavam na grande maioria acima dos valores de referência, mas valores abaixo desse limite também foram encontrados. Diversos autores sugeriram que os valores de IR e IP podem ser melhor utilizados quando avaliados de forma seriada em um mesmo animal em vez de sua relação com um valor limite de referência. Sendo assim, observa-se que os valores de referência e a utilidade desses índices ainda devem ser objetos de mais estudos para compreender a melhor forma para sua utilização diagnóstica e prognóstica na doença renal em cães.
Palavras-chave Nefropatia, índice de resistividade, e pulsatilidade renal
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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