“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14422

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabriela Marangon Stanciola
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Evaldo Munoz Braz, Fernanda Raquel Lambrecht, Ivaldo da Silva Tavares Júnior, Marcus Vinicio Neves D Oliveira
Título Agrupamento por incremento diamétrico de dez espécies de interesse comercial da Amazônia brasileira
Resumo O Manejo Florestal Sustentável apresenta-se como uma atividade importante visando equilibrar a questão ecológica, econômica e social para a utilização dos recursos florestais de forma eficiente. O desafio é adaptar e desenvolver métodos de controle, intensidade e ciclo de corte aplicáveis à floresta, uma vez que as espécies apresentam crescimento e ciclos distintos, necessitando maior ou menor tempo para realizar nova exploração. Assim, é interessante aperfeiçoar os modelos de produção, como a formalização de grupos de espécies com características de crescimento similares, favoráveis a gerar prognoses mais acuradas. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi obter o Incremento Médio Anual de dez espécies de interesse comercial na Amazônia brasileira, e agrupá-las de acordo com seu crescimento. Os dados foram provenientes de inventário florestal contínuo realizado em 4 áreas de floresta Amazônica no estado do Acre (Embrapa Acre, Floresta Estadual do Antimary, Iracema II e Projeto de Colonização Pedro Peixoto), entre os anos de 1991 a 2018. A análise de agrupamento foi empregada utilizando-se os softwares R e Microsoft Excel, com base no Incremento Periódico Anual Médio em diâmetro (IPAdap) e em volume (IPAv) para cada espécie. Os métodos de ligação completo, média, simples e Ward foram as técnicas hierárquicas aglomerativas testadas, e adotou-se o de maior coeficiente de correlação (método de ligação média – 0,7790) para agrupar as espécies semelhantes em Incremento, resultantes do dendrograma. Observou-se a formação de três grupos: Grupo 1 (Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O.Grose); Grupo 2 (Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm, Couratari macrosperma A.C.Sm., Ceiba pentandra (L.) Gaertn., Hymenaea courbaril L., Manilkara bidentata subsp. surinamensis (miq.) T.D.Penn.); e Grupo 3 (Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr., Cedrela odorata L., Dipteryx odorata (aubl.) Wild., Schizolobium amazonicum Hub.). O Grupo 1, composto por apenas uma espécie da família Bignoneaceae, obteve o menor Incremento diamétrico ao longo do tempo (0,3312 cm/ano); seguido pelo Grupo 2, de Incremento mediano (0,5015 ± 0,039 cm/ano), com maior número de espécies, distintas em 4 famílias (Fabaceae, Lecythidaceae, Bombaceae e Sapotaceae); e o Grupo 3, de Incremento mais alto (0,7412 ± 0,083 cm/ano), no qual destacou-se a família Fabaceae com 3 espécies. Verifica-se, portanto, que a análise de agrupamento, quando utilizada em modelos de prognose, promove estimativas mais precisas se comparada às estimativas geradas para toda a floresta, demonstrando os padrões de crescimento por grupo de espécie. Desta maneira, auxilia o gestor na tomada de decisão de quais espécies de interesse comercial podem ser melhor utilizadas para determinado fim, além de gerar insumos para o desenvolvimento de resultados superiores de incremento ao longo dos anos.
Palavras-chave Incremento diamétrico, espécies nativas, análise de agrupamento
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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