“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14414

ISSN 2237-9045
Instituição Centro Acadêmico de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Tainá Rodrigues Pereira
Orientador Mayara Pereira Loterio
Outros membros Adriano da França Cunha, Ângela Santos Ritter , João Paulo Machado, Thales Vinícius Antunes Marques
Título Estudo histomorfométrico da mucosa gástrica e duodenal de ratos tratados com associações de Meloxicam e antiácidos
Resumo Os anti-inflamatórios não esteroides, como o meloxican, são comumente usadas para o tratamento de dor e inflamação. Entretanto, seu uso é limitado pelos efeitos causados no trato gastrointestinal que vão desde sintomas dispépticos até hemorragia ou perfuração de úlcera gastroduodenal. A Ranitidina e o Omeprazol são protetores de mucosa amplamente utilizados Embora haja controvérsias sobre associação. O objetivo deste trabalho foi investigar efeitos do Omeprazol e Ranitidina sob a mucosa gástrica e duodenal de ratos tratados com Meloxicam. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa para Uso de Animais (CEUA) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univiçosa sob número de registro 558.2018.02.01.15.02. Foram utilizados 20 ratos (Rattus norvegicus) jovens, linhagem Wistar, machos, oriundos do Biotério Central da Universidade Federal de Viçosa, alojados no Biotério da Faviçosa e divididos em cinco grupos de quatro animais cada. O grupo GM recebeu Meloxicam, GMOR recebeu Meloxicam, Ranitidina e Omeprazol, GMR recebeu Meloxicam e Ranitidina, GMO recebeu Meloxicam e Omeprazol e GA recebeu solução de amido. Para indução da agressão à mucosa gastroduodenal, foi administrado Meloxicam (Ourofino®) na dosagem de 2 mg/kg, via oral, uma vez ao dia, durante 11 dias. Não tendo sido observada alteração comportamental dos ratos a dose foi acrescida para 5 mg/kg por mais nove dias. O Omeprazol (Teuto®) foi administrado na dosagem de 25 mg/kg, via oral e Ranitidina (Geolab®) na dosagem de 7,5 mg/kg, via oral. Após 20 dias de tratamento, foram realizadas eutanásias e coleta de materiais para estudo histomorfométrico do estômago e do duodeno. As fotomicrografias das lâminas histológicas foram realizadas utilizando-se do software DinoCapture®. Em cada fotomicrografia realizou-se aferição do comprimento, em micrômetros, de cinco células oxínticas. Além de três fotomicrografias da mucosa duodenal em aumento de 40X. que foram sobrepostas gradícula digital com 100 intersecções e contados apenas os pontos de intersecção que sobrepuseram a região de vilosidades. Na análise histomorfométrica não foram observadas diferenças estatísticas em relação ao tamanho das células oxínticas. Entretanto, notou-se diferença estatística em relação ao tamanho das vilosidades duodenais, sendo verificado que o tratamento GMOR (226,5) apresentou média da altura de vilosidade significativamente inferior ao tratamento GM (328,8), o que infere que a associação do Omeprazol com a Ranitidina seja capaz de reduzir a altura da vilosidade duodenal. Conclui-se que o Meloxicam, quando administrado nas doses iguais ou menores às praticadas neste estudo por um período de 20 dias, não é capaz de causar lesões gastroduodenais estruturais quando usado sozinho ou quando em associação com Ranitidina ou com Omeprazol. A associação de Ranitidina e Omeprazol pode alterar significativamente a arquitetura duodenal, diminuindo absorção por este órgão e não prevenindo efeitos deletérios do Meloxicam.
Palavras-chave gastrite, omeprazol, ranitidina.
Forma de apresentação..... Painel
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