“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14407

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa Costa Horst
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Evaldo Munoz Braz, Fernanda Raquel Lambrecht, Ivaldo da Silva Tavares Júnior, Marcus Vinicio Neves D Oliveira
Título Incremento periódico anual das espécies de maior interesse econômico da Amazônia
Resumo O Manejo Florestal Sustentável, busca administrar os recursos da floresta, para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema. Tratando-se da Amazônia, onde é encontrada uma enorme diversidade, muitas vezes não se tem informações suficientes e, tão pouco, precisas a respeito da conservação e produção da floresta. Assim, o trabalho teve por objetivo realizar um estudo sobre o incremento periódico anual e o ciclo de corte das dez espécies de maior interesse comercial para uso madeireiro da Floresta Amazônica brasileira. Ao longo dos anos de 1991 e 2018 foram coletados dados em 21 inventários na área florestal da Embrapa Acre, Floresta Estadual do Antimary, Iracema II e no Projeto de Colonização Pedro Peixoto, referentes às espécies: Amburana acreana, Apuleia leiocarpa, Cedrela odorata, Couratari macrosperma, Dipteryx odorata, Hymenaea courbaril, Schizolobium amazonicum, Handroanthus serratifolius, Ceiba pentandra e Manilkara bidentata. Os indivíduos das espécies foram divididos em centro de classes, com amplitude de 10 cm e com classe inicial de 10 cm. Ao longo dos 27 anos, foram analisados o incremento anual que é dado pelo quanto às espécies aumentaram em diâmetro em comparação com o período anterior e o momento em que em que esse incremento passou a diminuir, o que caracteriza o ponto de inflexão e o momento ideal para intervenção. A espécie A. acreana teve um incremento mínimo de 0,40cm/ano e um incremento máximo de 1,30cm/ano na classe de 55 cm que também é referente ao seu ponto de inflexão; já a A. leiocarpa apresentou incremento mínimo de 0,35cm/ano e ponto de inflexão na classe de 55 cm com 0,98 cm/ano; enquanto a C. macrosperma teve um incremento mínimo de 0,40cm/ano e ponto de inflexão de 0,75cm na classe de 65 cm; a H. courbaril apresentou incremento mínimo de 0,43 cm/ano e ponto de inflexão na classe de 75 cm com 0,83 cm/ano; já a S. amazonicum teve um incremento mínimo de 0,26cm/ano e ponto de inflexão na classe de 55 cm com 0,85 cm/ano; enquanto a D. odorata apresentou incremento mínimo de 0,34cm/ano e ponto de inflexão de 1,29cm/ano na classe de 75 cm/ano; a C.odorata teve um incremento mínimo de 0,44 cm/ano e ponto de inflexão na classe de 75 cm com 1,50 cm/ano; por fim, a C. pentandra apresentou 0,40 cm/ano de incremento mínimo e ponto de inflexão na classe de 35 com 0,68cm/ano. Tanto a espécie M. bidentata quanto a H. serratifolius continuaram crescendo até as classes de 95 cm e 75 cm respectivamente, e como ainda se encontravam em fase de crescimento, não foi possível definir o momento de estabilidade e inflexão das mesmas. Dessa forma, ao identificar o comportamento de incremento e o ponto de incremento máximo de cada uma das espécies, pode-se propor a idade e técnica de corte ideal para cada uma das espécies em estudo e saber o momento adequado para realizar a intervenção extração dos indivíduos da floresta.
Palavras-chave Crescimento, espécies nativas, idade técnica de corte
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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