Resumo |
O tomate é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, tanto em natura, quanto processado industrialmente. Seu cultivo é conhecido por sua grande quantidade de doenças e pragas, dentre estas, o ácaro rajado (Tetranychus urticae). Esse ácaro se alimenta da clorofila e seiva da face abaxial das folhas e causa amarelecimento na face oposta que posteriormente necrosa, gerando perdas severas à produtividade da lavoura. O objetivo deste projeto foi verificar a eficiência de acaricidas no controle de T. urticae na cultura do tomateiro. Foram realizados dois experimentos, um no laboratório e o outro no campo. Os tratamentos no laboratório foram os acaricidas: abamectina, spiromesifen e clorfenapyr e uma testemunha (somente água) com 4 repetições. Foram utilizados 10 ácaros por parcela experimental. No campo, os dados foram observados e coletados a partir das aplicações feitas pelo produtor, e foram comparados com os dados de laboratório, analisando se há diferença nos resultados laboratório/campo. Em laboratório pode-se analisar que, nas primeiras 24 horas ouve uma alta taxa de mortalidade dos ácaros, tendo os 3 acaricidas testados resultados estatísticos iguais, independente da dosagem aplicada. Após as 48 horas não ouve um resultado notável, sendo que a porcentagem de mortalidade desta etapa foi o mesmo encontrado no controle. A análise feita em campo mostrou que nos 30 primeiros dias o uso dos acaricidas foi eficiente no controle dos ácaros, mas após esse período os acaricidas não conseguem combater com tanta eficiência, havendo um aumento significativo da população na plantação, trazendo danos econômicos. Então, pode-se concluir que os três acaricidas possuem uma eficiência parecida, garantindo uma ação rápida nas primeiras 24 horas, mas, a partir da análise de campo, foi observado que apesar de ter controlado a população nos primeiros 30 dias, não conseguiu manter a população abaixo do nível de dano econômico, não sendo eficiente para o controle de uma alta população. |