“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14375

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lara Maria Vieira Flores Carvalho
Orientador LUIS AUGUSTO NERO
Outros membros Caio Fialho de Freitas, Luana Martins Perin, Valéria Quintana Cavicchioli
Título Patogenicidade em bactérias láticas isoladas de bacon embalado à vácuo
Resumo Bacon é um produto de origem animal que possui uma microbiota diversificada. Dentre os micro-organismos presentes nesse produto, destacam-se as bactérias ácido láticas (BAL). Em quantidades ideais, BAL são importantes para o desenvolvimento de propriedades desejáveis no produto. No entanto, é essencial que seja realizado um monitoramento adequado para avaliar a qualidade no produto final e assim, garantir sua inocuidade para o consumidor. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de patogenicidade de BAL obtidas de amostras de bacon embalado à vácuo e comercializadas em Viçosa, MG. Culturas de BAL (n = 258) oriundas de 40 amostras de bacon foram recuperadas em caldo MRS e incubadas a 37ºC por 24 h, e utilizadas para a avaliação da patogenicidade. Para produção de gelatinase, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas pontualmente em ágar Lúria-Bertani suplementado com 30 g/L de gelatina e incubadas a 37ºC por 48 h; em seguida, as placas foram incubadas a 4ºC por 4 h. A presença de halos opacos ao redor das colônias foi considerada como indicativo da hidrólise de gelatina. Para avaliação da atividade lipolítica, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas em ágar Lúria-Bertani suplementado com 2 g/L de CaCl2 e 10 g/L de Tween 80 e incubadas a 37ºC por 48 h; a presença de halos opacos ao redor das colônias foi considerada como indicativa da atividade lipolítica. Para a atividade desoxiribonuclease, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas em ágar DNAse suplementado com verde de metila e incubadas a 37ºC por 48 h; a presença de halos transparentes ao redor das colônias foi considerada como indicativa de atividade desoxiribonuclease. Para verificação de atividade hemolítica, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas em ágar tripticase de soja suplementado com sangue de cavalo desfibrinado (5%) e incubadas a 37ºC por 48 h; considerando o padrão de hemólise, os isolados foram classificados como produtores de hemólise total (β), parcial (α) e não hemolíticos (γ). Todos os isolados de BAL avaliados (n = 258) apresentaram resultados negativos nos testes de gelatinase, lipase e desoxiribonuclease. A maioria dos isolados (n = 250) também não apresentaram atividade hemolítica e oito apresentaram hemólise parcial. Os resultados obtidos sugerem a inocuidade dos isolados de BAL obtidos de amostras de bacon comercializado em Viçosa, considerando que importantes fatores de virulência associados a patogenicidade não foram expressos nessas cepas.
Palavras-chave Bactérias ácido láticas, produtos cárneos, virulência
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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