ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Lara Maria Vieira Flores Carvalho |
Orientador |
LUIS AUGUSTO NERO |
Outros membros |
Caio Fialho de Freitas, Luana Martins Perin, Valéria Quintana Cavicchioli |
Título |
Patogenicidade em bactérias láticas isoladas de bacon embalado à vácuo |
Resumo |
Bacon é um produto de origem animal que possui uma microbiota diversificada. Dentre os micro-organismos presentes nesse produto, destacam-se as bactérias ácido láticas (BAL). Em quantidades ideais, BAL são importantes para o desenvolvimento de propriedades desejáveis no produto. No entanto, é essencial que seja realizado um monitoramento adequado para avaliar a qualidade no produto final e assim, garantir sua inocuidade para o consumidor. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de patogenicidade de BAL obtidas de amostras de bacon embalado à vácuo e comercializadas em Viçosa, MG. Culturas de BAL (n = 258) oriundas de 40 amostras de bacon foram recuperadas em caldo MRS e incubadas a 37ºC por 24 h, e utilizadas para a avaliação da patogenicidade. Para produção de gelatinase, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas pontualmente em ágar Lúria-Bertani suplementado com 30 g/L de gelatina e incubadas a 37ºC por 48 h; em seguida, as placas foram incubadas a 4ºC por 4 h. A presença de halos opacos ao redor das colônias foi considerada como indicativo da hidrólise de gelatina. Para avaliação da atividade lipolítica, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas em ágar Lúria-Bertani suplementado com 2 g/L de CaCl2 e 10 g/L de Tween 80 e incubadas a 37ºC por 48 h; a presença de halos opacos ao redor das colônias foi considerada como indicativa da atividade lipolítica. Para a atividade desoxiribonuclease, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas em ágar DNAse suplementado com verde de metila e incubadas a 37ºC por 48 h; a presença de halos transparentes ao redor das colônias foi considerada como indicativa de atividade desoxiribonuclease. Para verificação de atividade hemolítica, alíquotas de 1µL das culturas foram semeadas em ágar tripticase de soja suplementado com sangue de cavalo desfibrinado (5%) e incubadas a 37ºC por 48 h; considerando o padrão de hemólise, os isolados foram classificados como produtores de hemólise total (β), parcial (α) e não hemolíticos (γ). Todos os isolados de BAL avaliados (n = 258) apresentaram resultados negativos nos testes de gelatinase, lipase e desoxiribonuclease. A maioria dos isolados (n = 250) também não apresentaram atividade hemolítica e oito apresentaram hemólise parcial. Os resultados obtidos sugerem a inocuidade dos isolados de BAL obtidos de amostras de bacon comercializado em Viçosa, considerando que importantes fatores de virulência associados a patogenicidade não foram expressos nessas cepas. |
Palavras-chave |
Bactérias ácido láticas, produtos cárneos, virulência |
Forma de apresentação..... |
Painel |