“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14347

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Nathana Rudio Furlani
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Deivid da Silva Rodrigues, Guilherme de Souza Laud, Kelly Morais Maia Dias, Thiago Ferreira Diana
Título Digestibilidade de diferentes fontes de cálcio para galinhas poedeiras
Resumo A avicultura de postura praticamente dobrou sua capacidade produtiva na última década, produzindo aproximadamente 13,245 milhões de toneladas em 2019, 3% a mais na produção nacional em relação a 2018. As rações utilizadas na alimentação das galinhas poedeiras apresentam elevados teores de cálcio (Ca), que é necessária para manter a produção de ovos e a qualidade óssea das galinhas. As fontes de Ca mais utilizadas são calcário calcítico (CC) e o fosfato bicálcico (FB), ambos apresentam variabilidade em sua composição devido a sua origem, solubilidade e granulometria. No entanto, estudos com frangos de corte demonstraram baixos coeficientes de digestibilidade verdadeira de Ca do calcário fino. Diante do exposto, objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeira de Ca (CDVCa) de diferentes fontes inorgânicas para galinhas poedeiras. O experimento foi conduzido na Unidade de Ensino Pesquisa e Extensão em Avicultura, na Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas três fontes de Ca (fosfato bicálcico (FB), calcário calcítico fino (CCF) e calcário grosso (CCG)) utilizando galinhas poedeiras da linhagem Lohmann Brown. Um total de 240 galinhas foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com oito repetições de seis aves por unidade experimental. Uma dieta basal contendo 0,11 % de Ca total e 0,089 % de fósforo (P) disponível foi formulada. As fontes de Ca testadas substituíram o amido da dieta basal em quantidades variadas (FB – dieta basal + fosfato bicálcico (18%); CCF: dieta basal + calcário calcítico de granulometria fina; CCG: dieta basal + calcário de granulometria grossa). Uma dieta isenta de Ca e P disponível também foi formulada para determinar as perdas endógenas de Ca. Foram determinados o consumo de ração (g), o consumo de matéria seca (g), o consumo de Ca, da ração basal e das fontes de Ca (g), o suprimento de Ca pela ração basal e pelo alimento (%), o teor de Ca nas rações e nas excretas (%), a excreção de Ca (g) e o Ca excretado pelas aves que receberam dieta com baixo teor de Ca (%). Estes dados foram utilizados nas equações adaptadas para obtenção dos valores dos coeficientes de digestibilidade verdadeira do Ca dos alimentos, submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste Tukey com 5% de probabilidade usando o pacote estatístico R Core Team. O maior valor de CDVCa (P>0,05) foi encontrado nas aves alimentadas com FB (0,786) seguidas do CCF (0,637) e o CCG (0,534). Portanto, os resultados demonstram que, o fosfato bicálcico e o calcário calcítico fino são melhores fontes de Ca que o calcário calcítico grosso, por terem maior CDVCa.
Palavras-chave absorção, granulometria, retenção.
Forma de apresentação..... Painel
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