“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14300

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Anderson Marcos Oliveira
Orientador RENATO NEVES FEIO
Outros membros Clodoaldo Lopes de Assis, Kaíque Ferreira de Macedo
Título Serpentes do PARNA Cavernas do Peruaçu e da APA Rio Pandeiros, áreas de Cerrado no norte de Minas Gerais
Resumo São conhecidas atualmente 405 espécies de serpentes no Brasil, representando aproximadamente 10,7% do total de 3789 espécies conhecidas em todo o mundo. Conhecer essa alta diversidade é importante para compreendermos seu estado de conservação, uma vez que várias espécies são consideradas indicadoras da qualidade ambiental. O Cerrado é um dos biomas brasileiros considerado um hotspot para a conservação da biodiversidade, tendo estimada uma riqueza de 160.000 espécies de animais, plantas e fungos, com grande grau de endemismo. Este bioma, que apresenta grande heterogeneidade ambiental, cobre grande parte do país, onde as informações sobre as espécies de serpentes ainda são fragmentadas. Nesse sentido, fornecemos aqui dados sobre a diversidade de serpentes no Cerrado do estado de Minas Gerais, no Sudeste do Brasil. O local de estudo compreende a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pandeiros e o Parque Nacional (PARNA) Cavernas do Peruaçu, duas importantes Unidades de Conservação (UC’s) do Cerrado na região Norte de Minas Gerais. Sua localização abrange os municípios de Januária, Bonito de Minas, Cônego Marinho, Itacarambi e São João das Missões, e somam uma área de 452.860,507 hectares. Essas duas UC’s possuem sua vegetação composta em grande parte por savana com áreas de campo rupestre, além de floresta decidual e semidecidual, englobando a bacia hidrográfica do médio São Francisco. Entre os anos de 2003 e 2008 foram coletados 38 espécimes de 16 espécies de serpentes nos municípios de Bonito de Minas e Januária. Esses espécimes foram depositados na Coleção Herpetológica do Museu de Zologia João Moojen (MZUFV), da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais. A família mais representativa foi Dipsadidae, com oito espécies, seguida por Colubridae com cinco. Leptotyphlopidae, Typhlopidae e Viperidae tiveram apenas uma espécie registrada em cada. Este número de espécies é menor quando comparado com outros dois estudo sobre composição faunística de serpentes no Cerrado mineiro, ambos contabilizando 22 espécies cada. Crotalus durissus é uma espécie considerada muito comum e abundante no cerrado, porém foi inesperado não ter sido encontrada na área de estudo. Trabalhos que abordem a composição de espécies de serpentes do Cerrado, principalmente em suas raras áreas preservadas, se fazem necessários, uma vez que sua biodiversidade vem sendo ameaçada pela agricultura, pastagem para gado e urbanização, fatores estes responsáveis pela redução e modificação de áreas originais de sua vegetação.
Palavras-chave Herpetofauna, Unidades de Conservação, Coleção científica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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