“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14297

ISSN 2237-9045
Instituição Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus São João del- Rei
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bruna Beatriz da Rocha
Orientador Kátia Josiany Segheto
Outros membros Márcio Jose Rodrigues da Silva, Rebeca Freitas Ivanicska , Tassiana Aparecida Hudson
Título Educação a Distância (EAD) e a Vulnerabilidade Social
Resumo Introdução: Existe uma face extremamente excludente no processo de inserção da EaD, que ficou ainda mais evidente no atual cenário de pandemia, o qual causou uma modificação abrupta no ambiente de ensino, ao substituir o espaço físico pelo espaço virtual. À medida que o acesso à educação é imposto e vinculado necessariamente à disposição e domínio de Tecnologias de Informação e Comunicação, este processo exclui indivíduos que não possuem acesso a essas ferramentas bem como o seu domínio, evidenciando ainda mais a desigualdade social e a fragilidade educacional brasileira. O objetivo desse resumo é apresentar discussões pertinentes acerca da EaD e a vulnerabilidade social em tempos de pandemia. Metodologia: o trabalho foi realizado a partir de uma revisão de literatura nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico, Periódicos Capes e Scielo, através das palavras-chave “vulnerabilidade social” e “ensino a distância” conectadas pelo operador booleano “AND”, os estudos foram selecionados conforme a atualidade da discussão frente aos desafios enfrentados na educação a distância durante a pandemia COVID-19. Resultados e Discussões: No Brasil, a educação é vista como um enorme desafio, marcada pela herança histórica de desigualdade social. É pertinente constarmos que, por meio da educação, tais diferenças são amenizadas, oportunizando o acesso ao conhecimento as classes mais oprimidas. Devido a pandemia do Coronavírus, a UNESCO (2020) recomendou o uso de programas de ensino a distância e plataformas educacionais. Dados atuais da Agência Brasil (2020) apontam que cerca de 4,8 milhões de crianças e adolescentes, não possuem acesso à internet, esses dados representam 17% de todos os brasileiros. Já, a União Nacional dos Estudantes, nos apresentam dados mais detalhados, segundo pesquisas, cerca de 58% das casas não possuem computador, 40% dos estudantes não tem um espaço adequado para estudar. Conclusão: Sendo assim, observamos marcas da desigualdade social e o quanto os alunos poderão ser afetados pelo ensino remoto, visto que, o mesmo está em contradição aos objetivos da LDB que busca garantir o direito à educação para todos os cidadãos.
Palavras-chave Pandemia, vulnerabilidade social, Educação a distância
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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