“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14288

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Animal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Maíra Parreira Alves Coelho
Orientador MARIELLA BONTEMPO DUCA DE FREITAS
Outros membros JENER ALEXANDRE SAMPAIO ZUANON, Kemilli Pio Gregório, Renata Maria Pereira de Freitas, Stella Bicalho Silva
Título Determinação dos produtos do estresse oxidativo em brânquias de lambaris juvenis expostos ao herbicida atrazina.
Resumo A biota aquática está constantemente exposta a um grande número de substâncias tóxicas como pesticidas e fertilizantes. Quando aplicadas em áreas de cultivo, estas substâncias podem facilmente atingir corpos d’água, acometendo todo o ecossistema aquático. Diversas espécies de peixes Neotropicais são constantemente expostas a pesticidas, o que pode provocar danos celulares devido ao desbalanço entre as espécies reativas do oxigênio e as defesas antioxidantes do animal. O herbicida atrazina é um dos mais utilizados no mundo em lavouras agrícolas e pode atingir aquíferos via lixiviação. O objetivo deste estudo consistiu em determinar a concentração de Óxido Nítrico (ON) e dos produtos do estresse oxidativo Malondialdeído (MDA) e Proteínas Carboniladas (PC) em brânquias de lambaris juvenis da espécie Astyanax altiparanae, uma espécie de peixe nativo de importante valor comercial e ecológico. Os animais foram expostos a concentrações ambientalmente relevantes do herbicida atrazina (ATANOR 50SC) (ATZ 0, ATZ 0.5, ATZ 1, ATZ 2 e ATZ 10 µg/L). Os peixes foram alocados em 20 aquários com capacidade para 60 litros (N=30/aquário, 4 replicatas/tratamento) e expostos por 35 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados com o uso de Mesilato de tricaína (MS222). As brânquias foram retiradas por meio de incisão opercular, homogeneizadas, centrifugadas e o sobrenadante resultante foi utilizado para análises dos produtos do estresse oxidativo. A absorbância foi determinada por leitor ELISA. Os dados foram submetidos a análise de variância unifatorial (ANOVA) seguida do teste Tukey para comparações múltiplas. Os resultados mostraram um aumento das concentrações de MDA, importante marcador da peroxidação lipídica, no grupo ATZ 10, quando comparado ao controle. Não houve diferenças nas concentrações de PC e níveis de ON nos animais tratados em relação ao controle. Nossos resultados demonstram que o herbicida atrazina, mesmo em concentrações ambientalmente relevantes (10 µg/L), induziu aumento de peroxidação lipídica em brânquias de lambaris jovens expostos por 35 dias, o que poderia causar danos subsequentes a lipídios em membranas celulares nas brânquias destes animais. Outros estudos histológicos neste tecido são necessários para confirmar a citotoxicidade da atrazina em animais expostos ao herbicida.
Palavras-chave Óxido Nítrico, Malondialdeído, Proteína Carbonilada.
Forma de apresentação..... Painel
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