“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14275

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Daniela Aparecida Silva
Orientador ANESIA APARECIDA DOS SANTOS
Outros membros Amanda Patrícia Gonçalves, Franciele Filardi Cimino Silva, Marcela de Sá Hauck, Maria Aparecida Braga Rocha e Oliveira
Título Estudo de processos biológicos relacionados ao câncer: tecnologia de liberação de drogas e avaliação de compostos inéditos - avaliação da resistência à droga doxorrubicina
Resumo O câncer é a segunda doença que mais causa mortes no mundo, sendo responsável por 9,6 milhões de mortes global em 2018, o que corresponde a uma a cada seis mortes. Os tratamentos comumente usados no Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil, são a quimioterapia, radioterapia, e remoção cirúrgica. A quimioterapia é um dos principais métodos utilizados, apesar de alguns fármacos provocarem diversos efeitos colaterais no organismo. Além dos efeitos colaterais, a quimioterapia tem sua eficácia limitada em razão da resistência celular à alguns medicamentos, sendo esta uma das principais causas de falhas e desafios na luta contra o câncer. Um exemplo de fármaco utilizado na quimioterapia é a doxorrubicina (doxo), que apesar de ser considerado eficiente, pode culminar no desenvolvimento de resistência das células ao fármaco. Este estudo inicial, avaliou a citotoxicidade de linhagens de células humanas de câncer de mama e cólon retal (MCF-7, HT29 e SW480) ao tratamento com o fármaco doxorrubicina, para posteriormente submetê-las a ensaios de avaliação da resistência. As linhagens foram cultivadas em meio DMEM acrescido de 10% de soro fetal bovino e 1% de antibióticos, mantidas em garrafas apropriadas de crescimento a 37ºC, atmosfera de 5% de CO2 e 95% de umidade relativa. Para avaliar o efeito citotóxico da doxo, para cada linhagem foram realizados ensaios de citotoxicidade por MTT, utilizando placa de 96 poços e concentrações variadas da droga. A leitura da placa foi realizada no espectrofotômetro Spectramax a 570nm e as análises estatísticas no Software GraphPad Prism versão 5.01. No ensaio com concentrações entre 10 µM a 0,08 µM, a linhagem MCF7 se mostrou menos sensível a doxo do que as linhagens HT29 e SW480. Com o intuito de comparar o padrão de resposta das células sob altas e baixas concentrações, foi realizado ensaio de citotoxicidade por MTT com as linhagens HT29 e VERO, utilizando concentrações de 160 µM a 1,25 µM. Ambas linhagens apresentaram diminuição significativa (P < 0,05) da viabilidade celular em todas as concentrações testadas. Além disto, estas exibiram padrão de comportamento semelhante ao obtido no ensaio com concentrações menores, concentrações de 10, 5, 2,5 e 1,25 µM. A concentração necessária para matar 50% das células (IC50) de HT29 e VERO foram calculadas a partir do ensaio com maiores concentrações e o valor inferido foi de 0,34µM e 1,48 µM respectivamente. O Índice de seletividade (IS) da doxo sobre a linhagem HT29 foi de 4,4. Assim, uma vez que não foi possível a realização de mais ensaios, estes resultados indicaram uma resistência do câncer de mama à droga, ao passo que o câncer colorretal apresentou sensibilidade com elevada seletividade, quando comparada a linhagem normal. No entanto, novos ensaios são necessários para avaliar o mecanismo de resistência, entendê-lo e propor formas de minimizá-la a fim de acentuar o sucesso do tratamento do câncer de mama.
Palavras-chave Câncer, resistência, doxorrubicina
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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