“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14242

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Filipe Silveira Azevedo
Orientador JENER ALEXANDRE SAMPAIO ZUANON
Outros membros Alisson Luiz Martins Duarte, Caio William Magalhaes Souza, Daniele Gomes dos Santos, Juliana Rodrigues Gomes
Título Hidrolisado proteico como palatabilizante e promotor de crescimento para juvenis de tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus
Resumo A intensificação dos sistemas produtivos de criação de peixes permite aumentar a produtividade, porém, a maior intensidade de manejos de classificação pode desencadear respostas de estresse e reduzir o consumo de ração, o crescimento e a atividade do sistema imune. Além disso, a exposição ao ar pode causar estresse oxidativo e danos em lipídeos, proteínas e DNA e levar à morte celular. A utilização de aditivos em dietas para peixes pode prevenir ou atenuar esses danos. Portanto, objetivamos avaliar o potencial de hidrolisado proteico de fígado de aves (HP) como aditivo para tilápia do Nilo. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados, onde foram avaliadas quatro dietas formuladas a base de ingredientes vegetais, suplementadas com níveis crescentes de HP (0, 1, 2 e 4%), com seis repetições para cada tratamento. Os peixes foram mantidos em aquários contendo 60L de água, em sistema de recirculação, dotados de aeração, filtros mecânico, biológico e ultravioleta, temperatura controlada (27°C), em densidade de estocagem de 18 peixes/aquário. Após 45 dias de experimento, os peixes foram contados e pesados para o cálculo das variáveis de desempenho produtivo: taxa de sobrevivência, ganho de peso, consumo de ração aparente, eficiência alimentar aparente, taxa de crescimento específico e taxa de eficiência proteica. Para avaliação dos índices corporais: rendimento da carcaça e índice hepatossomático, e das variáveis metabólicas sanguíneas: glicose, triglicerídeos e colesterol, os peixes foram eutanasiados por excesso de anestésico (400mg de óleo de cravo/L de água). Para avaliar a eficiência de retenção proteica (ERP), foi avaliado o teor de matéria seca e proteína total da carcaça. Cinco peixes de uma repetição de cada tratamento foram submetidos ao desafio por exposição ao ar por cinco minutos e retornaram aos aquários por 30 minutos. Em seguida, foram eutanasiados para coleta de brânquias para avaliar o status oxidativo por meio das variáveis: peróxido de hidrogênio (H2O2), óxido nítrico (NO), malondialdeído (MDA), proteínas carboniladas (PC) e a atividade das enzimas antioxidantes superóxido desmutade (SOD), catalase (CAT), glutationa-S-transferase (GST). Para avaliar as respostas de estresse após exposição ao ar, foram mensurados a glicose e o lactato sanguíneos. Não foi observado efeito do HP para as variáveis de desempenho produtivo, índices corporais e respostas de estresse. Houve efeito linear decrescente do HP para proteínas carboniladas e quadrático para as enzimas SOD e CAT, com valores estimados de hidrolisado que maximizam a atividade das enzimas em 2,46% e 2,6% respectivamente. Concluímos que o hidrolisado proteico não melhorou o desempenho produtivo dos peixes, mas que a nível 4% protege os peixes contra danos oxidativos quando expostos ao ar.
Agências de Fomento: CNPQ e UFV
Palavras-chave crescimento, estresse oxidativo, nutrição de peixes
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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