“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14227

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Thaís de Almeida Rocha
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Lauana Blenda Silva
Título Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) ao longo de 10 edições da Semana do Fazendeiro da UFV
Resumo As emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) estão crescendo em ritmo acelerado e as consequências causadas ao meio ambiente e sociedade estão no foco das principais questões mundiais acerca do desenvolvimento sustentável. Nesse cenário, o inventário de GEE se apresenta como uma ferramenta primordial na busca para a contribuição da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, por parte de instituições e empresas. Assim, objetivou-se avaliar os inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE) oriundos da realização de 10 edições da Semana do Fazendeiro promovida pela UFV. O estudo foi executado no Campus sede da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, local onde é realizado anualmente o evento “Semana do Fazendeiro”. Para a realização dos inventários, foram utilizados como base os relatórios do IPCC e do MCTI. Foram coletados dados das emissões de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) referentes as fontes de emissões de GEE do evento e as enquadrou nos Escopos 1, 2 e 3, de acordo com a origem das fontes emissoras. Realizou-se também a média aritmética das emissões anuais. A emissão total média foi de 47,716 tCO2e, sendo que a edição que obteve a maior emissão de GEE foi a 86ª Semana do Fazendeiro que emitiu cerca de 70,036 tCO2e e a que obteve a menor emissão de GEE foi a edição de número 90 com 31,267 tCO2e. Essa diferença ocorreu pois na 86ª Semana do Fazendeiro houve uma alta geração de resíduos sólidos e consequentemente uma alta emissão de GEE proveniente dessa fonte (45,601 tCO2e). A fonte resíduos sólidos foi responsável pela maior emissão em 8 das 10 edições do evento em que foram realizados os inventários de GEE, e por isso, apresentou a maior emissão média (19,375 tCO2e). Nesse sentido, a organização da 89ª edição do evento implementou o programa “Lixo Zero”, que trata da separação e triagem de todo o resíduo gerado. Apesar dos resíduos sólidos ainda ser a fonte de maior emissão de GEE, a efetivação do projeto trouxe efeitos positivos, diminuindo consideravelmente as emissões dessa fonte nas 89ª e 90ª Semanas do Fazendeiro. A combustão móvel obteve a segunda maior emissão média com 5,297 tCO2e no Escopo 1 e 10,870 tCO2e no Escopo 3 o que totaliza 16,167 tCO2e, representando 33,9% dos 47,716 tCO2e emitidos em média. Para a diminuição da emissão de GEE pela combustão móvel, uma alternativa plausível seria que os veículos institucionais priorizassem o abastecimento com etanol nos carros equipados com o motor do tipo Flex, e que fosse incentivado ao público visitante que fizesse o mesmo. Com a realização da série histórica de emissões de GEE é possível a identificação da emissão média gerada pelo evento, além de elencar as principais fontes emissoras e ainda, demonstrar as mudanças positivas ou negativas do evento ao longo de suas edições. As alterações promovidas no sentido de diminuir as emissões demonstram a responsabilidade socioambiental da organização da Semana do Fazendeiro frente às mudanças climáticas.
Palavras-chave Mudanças climáticas, Desenvolvimento sustentável, Série histórica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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