Resumo |
Diversas metodologias de construção e fabricação surgiram nas últimas décadas a fim de substituir técnicas mais obsoletas, dentre elas os pré-fabricados, cuja utilização na construção civil é motivada por diferentes acontecimentos na história mundial. As estruturas pré-fabricadas apresentam excelente custo-benefício, com rígido controle de qualidade e otimização do processo de produção, diminuem a mão de obra no canteiro, possibilitam uma execução mais organizada e limpa, reduzindo desperdícios e causando menores danos ao meio ambiente. O conceito de modulação assoado a pré-fabricação leva a redução do custo de produção, redução do desperdício de materiais, melhor previsibilidade de custos e prazos, reaproveitamento de formas e maior rapidez na entrega do produto. De fato, elementos pré-fabricados modulares parametrizados se adaptam a diferentes projetos, sem a necessidade de cortes ou ajustes, desde que o projeto tenha obedecido ao sistema modular. Nesse sentido, o presente trabalho propõe avaliar a adaptabilidade de diferentes sistemas modulares aplicáveis a paredes pré-fabricadas para obras residenciais. Foram selecionadas noventa plantas baixas referentes a três tipos distintos de edificações: casas térreas, geminadas e sobrados. A compatibilidade de todas as residências foi testada com módulos de 0,4; 0,5; 0,65, 0,75 e 1,0 m, obtendo-se o desvio da dimensão de cada parede em relação ao módulo.Com o propósito de facilitar a visualização dos resultados, foi criado o índice de adequação, responsável por indicar a adequabilidade do sistema modular. Quanto mais próximo de 100% for o índice de adequação de um sistema modular, melhor o eixo se adaptará à condição proposta. Os índices de adequação foram avaliados por cômodo, tipologia de residência e pela área total da planta. O melhor resultado geral foi observado para o módulo de 0,5 m, com índice de adequação de 91,05%, seguido pelos módulos de 0,40 m (90,69%); 0,65 m (87,34%); 0,75 m (85,83%) e 1,00 m (82,90%), respectivamente. |