“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14201

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, Outros
Primeiro autor Igor Barcellos Pantuza
Orientador GLEISON AUGUSTO DOS SANTOS
Outros membros CARLA APARECIDA DE OLIVEIRA CASTRO, Genaina Aparecida de Souza, Karoliny do Carmo Gandra, Thales Augusto Pinto Coelho Nogueira
Título Metodologia para Inclusão e Corte De Material Altamente Lignificado
Resumo O Brasil se destaca por produzir grande variedade de produtos oriundos de suas florestas plantadas, principalmente, dos gêneros de Eucalyptus e Pinus. Sua alta produtividade é garantida por constantes investimentos nos programas de melhoramento genético e manejo sustentável. O melhoramento florestal, através do cruzamento de genótipos de interesse possibilita o desenvolvimento de novos matérias com diferentes tolerâncias. Através do método conhecido como Protoginia Artificialmente Induzida (PAI), estabelecida em 1996, esses cruzamentos são possíveis de forma segura. Ainda existem barreiras a serem vencidas, como a incompatibilidade entre genótipos, que produzem sementes inviáveis e/ou em baixa quantidade. O objetivo foi estabelecer uma metodologia que permita comparar anatomicamente as diferenças entre o desenvolvimento de botões florais para a formação de sementes viáveis e inviáveis. E a partir dessa informação, se existe algum tipo de incompatibilidade morfológica que não permite o cruzamento entre alguns genótipos em detrimento a outros. Foram coletados botões florais de seis diferentes genótipos, incluindo dois materiais oriundos de autofecundação. O material foi coletado na empresa CENIBRA - Celulose Nipo Brasileira S. A, sediada em Guanhães/MG. Foi selecionado um ramo de cada matriz de interesse, os botões florais e frutos foram coletados a cada 15 dias, a partir do momento em que apresentaram coloração verde-amarelada. Para a obtenção dos cortes anatômicos os materiais foram fixados em FAA (formaldeído, ácido acético e álcool etílico, 1:1:8, v:v:v), por 48 horas, posteriormente armazenados em álcool 70%. Para iniciar os testes as amostras foram colocadas em série etílica crescente (80, 90 e 95%), posteriormente colocadas em resina para infiltração, permitindo assim o corte das amostras. Cinco diferentes metodologias foram testadas, dos procedimentos testados, aqueles que utilizaram glicerina e tratamentos térmicos para o amolecimento das amostras se mostram os mais adequados em um primeiro momento. Mas foi a incubação das amostras imersas em resina em baixa temperatura, a metodologia mais eficiente. Nessa metodologia as amostras em resina foram mantidas em temperatura de -20 °C por 15 dias, com dois vácuos por dia. Em seguida, colocadas em temperatura de 4 °C por 30 dias com vácuo constante. Após as amostras foram emblocadas com resina e endurecedor e mantidas por 7 dias em freezer, colocadas para polimerizar em estufa de 35 °C. Após a polimerização as amostras foram seccionadas em micrótomo rotativo com avanço automático e fotografadas. Dessa forma foi possível observar as diferenças entre as sementes provenientes dos diferentes cruzamentos. Podemos concluir dessa maneira, que a manutenção das amostras em baixa temperatura associada a vácuo constante, foi eficiente em permitir a penetração da resina nas amostras e seu corte para visualização das estruturas.
Palavras-chave protoginia, eucalyptus, microtomia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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