“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14200

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Gabriella Oliveira Ferreira
Orientador LUIZA CARLA VIDIGAL CASTRO
Outros membros Arieta Carla Gualandi Leal, HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF, Luma de Oliveira Comini
Título Estresse ocupacional geral em profissionais de saúde (RENOB-MG)
Resumo Introdução: Os estudos sobre o estresse no trabalho têm aumentado nos últimos anos, devido ao impacto negativo deste na saúde e no bem-estar dos colaboradores, que acabam por diminuir a efetividade no trabalho exercido. A literatura descreve que no ambiente de trabalho, as estratégias de enfrentamento do estresse e a percepção de si mesmo como alguém capaz ou eficaz para lidar com esses problemas partem primordialmente da avaliação da situação estressante. Objetivo: avaliar o estresse ocupacional geral dos profissionais de saúde participantes do projeto Rede para ENfrentamento da OBesidade em Minas Gerais (RENOB-MG). Materiais e métodos: Esse estudo é de caráter descritivo quantitativo e foi realizado com a aplicação do instrumento validado via Google forms. A Escala de Estresse no Trabalho (EET) foi utilizada para avaliar o estresse ocupacional geral a partir de uma escala unifatorial, classificando os indivíduos em alto, médio ou baixo nível de estresse. Os participantes foram orientados a marcar numa escala de 1 a 5 o nível de concordância, sendo 5 equivalente a “concordo totalmente”. A análise foi realizada no SPSS de acordo com a metodologia proposta pelos autores do questionário validado, sendo expressa em média e desvio padrão, o qual representa a variação das respostas. O projeto foi previamente aprovado pelo Comitê de Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (n° 3445194/2019). Resultados: A pesquisa contou com 74 participantes (96,2% mulheres), sendo 53,2% com idade entre 25 a 34 anos. Quanto a profissão, 55,7% eram nutricionistas, 12,7% educadores físicos, 7,6% enfermeiros, 7,6% fisioterapeutas, 6,3% psicólogos, 5,1% assistentes sociais, 2,5% terapeutas ocupacionais, 1,3% farmacêuticos e 1,3% declararam ser funcionários públicos. O questionário avaliou 31 itens relacionados ao estresse no ambiente de trabalho dos profissionais. De acordo com as respostas, três desses itens causavam um alto nível de estresse entre os respondentes, sendo esses: “Os prazos estabelecidos para a realização das minhas tarefas são insatisfatórios” (Média = 3,60+0,85), “A quantidade de trabalho tem me deixado cansado” (Média = 3,17+1,17) e “Tenho me sentido incomodado com a deficiência nos treinamentos para capacitação profissional” (Média = 3.06+1,13). Outros 21 itens foram avaliados como estresse médio e sete itens como nível estresse baixo. Conclusão: Os resultados indicam que o estabelecimento de prazos, a sobrecarga de trabalho e a falta de educação continuada são os principais fatores estressores entre profissionais de saúde participantes deste estudo. Esse tipo de análise pode contribuir para orientação de medidas e minimização desses estressores no local de trabalho, para melhora da qualidade de vida dos profissionais de saúde e por consequência, melhorar o trabalho que é oferecido à população. Apoio: CAPES (código 001) e CNPq/MS/SAS/DAB/CGAN (nº 421098/2018-0).
Palavras-chave Estresse Ocupacional, Profissionais de saúde, Estresse no trabalho.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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