“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14199

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruna de Souza Vieira
Orientador ANDREZA VIANA NERI
Outros membros Elielson Lucas Ferreira, Larissa Areal de Carvalho Müller
Título Estrutura e diversidade de comunidade de plantas em campo de altitude, Pico do Mamute, Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, MG, Brasil
Resumo A vegetação dos campos de altitude, em razão de sua flora adaptada às condições de baixas temperaturas e sua distribuição restrita, são altamente vulneráveis às mudanças climáticas. No entanto, ainda são escassos os trabalhos que tratam da diversidade e estrutura dessas comunidades. Diante disso, o objetivo do estudo é compreender a composição e estrutura da comunidade vegetal no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), na Zona da Mata Mineira. O PESB engloba um conjunto de serras integrantes da Cadeia da Mantiqueira, sendo as partes mais elevadas chegando a 1.985 m acima do nível do mar. Para levantamento dos dados foram amostradas 100 parcelas de 1 m x 1 m (1 m²), distribuídas de forma aleatória, nas quais foi realizado o levantamento florístico de todas as espécies presentes, a contagem de indivíduos por espécie e estimado o valor de cobertura e abundância de cada espécie usando a escala de Braun Blanquet. As espécies também foram classificadas quanto à forma de vida de Raunkiaer. Foram calculadas a densidade relativa, freqüência relativa, dominância relativa e o valor de importância (VI), além da determinação das formas de vidas. A diversidade H’ foi de 3,07 e a equabilidade 0,79. Foram amostrados um total de 3436 indivíduos, distribuídos em 49 espécies, pertencentes a 33 gêneros e 19 famílias. Asteraceae, Orchidaceae, Melastomataceae e Bromeliaceae foram as famílias com maior riqueza. As espécies que apresentaram maior abundância e cobertura na área estudada foram: Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck., Anemia villosa Humb. & Bonpl. ex Willd., Lantana sp. L., Baccharis platypoda DC., Lepidaploa decumbens (Gardner) H.Rob., Pleroma manicatum (Cogn.) P.J.F.Guim. & Michelang, Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi, Zygopetalum maculatum (Kunth) Garay, Cleistes rodriguesii (Cogn.) Campacci, Cyrtocymura scorpioides (Lam.) H.Rob.. As espécies com maior VI foram R. emaciata, A. vilosa, Lantana sp, B. platypoda, L. decumbens e P. manicatum. Estas seis espécies alcançaram 58,9% da soma do VI de todas as espécies. Houve predominância de hemicriptófitas e nanofanerófitas, representando cerca de 73% das formas de vida encontradas no estudo. O presente trabalho permitiu contribuir para o conhecimento acerca da diversidade e estrutura dos campos de altitude, o que é essencial para a conservação e monitoramento dessa vegetação, em um cenário de mudanças climáticas.
Palavras-chave Fitossociologia, vegetação rupestre, Levantamento florístico
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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