ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ecologia |
Setor | Departamento de Biologia Geral |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | José Guilherme Alves de Oliveira |
Orientador | CARLOS FRANKL SPERBER |
Outros membros | Danilo de Souza Neves, Joel Marques de Oliveira |
Título | Temperatura e precipitação como limitantes da ocorrência de gafanhotos (Orthoptera: Acrididae) |
Resumo | Temperatura e precipitação como limitantes da ocorrência de gafanhotos (Orthoptera: Acrididae) José Guilherme Alves de Oliveira1 (jose.g.oliveira@ufv.br), Carlos Frankl Sperber2 (sperber@ufv.br), Danilo Neves3 (danilo.neves@ufv.br), Joel Marques1 (joel.oliveira@ufv.br). 1 Graduando em Agronomia, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa. 2 Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa. 3 Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa A lei dos mínimos, também chamada de lei de Liebig, propõe que dentre muitos fatores que determinam abundância das populações, haverá um único fator limitante. Dessa forma, nesse trabalho, avaliamos se a ausência de gafanhotos em determinados meses do ano poderia ser explicada por temperatura ou precipitação limitantes. Para testar essa hipótese, a partir de dados disponíveis na Orthoptera Species File, listamos latitude, longitude e ocorrência mensal de 97 espécies de gafanhotos e seu voltinismo. Destas, seis espécies apresentaram meses em que estão ausentes, enquanto as demais têm registros para o ano todo. Avaliamos a hipótese de que nos meses de ausência, a temperatura ou precipitação sejam os fatores limitantes para estes gafanhotos. Para isto, avaliamos se a temperatura ou precipitação média mensal nos meses de ausência foram menores ou maiores do que nos meses de presença. Para cinco registros, Schistocerca gregaria na Algéria, Scotussa lemniscata (Argentina e Uruguai), Sinipta dalmani (Uruguai) e Rhammatocerus pictus (Argentina), os meses de ausência têm temperaturas mais baixas que nos meses de presença; para uma espécie, Schistocerca cancellata no Paraná, Argentina, os meses de ausência têm precipitação inferior aos outros meses; para duas espécies, Oedaleus nigeriensis e Acrotylus blondeli, ambos na Nigéria, nem temperatura nem precipitação distinguiram os meses de ausência .Dessa forma, encontramos evidências de que temperatura mínima ou carência de chuvas podem ser limitantes para a ocorrência de gafanhotos, tanto em regiões desérticas quanto em regiões temperadas. Além disso, modelagem de nicho ecológico poderá fornecer evidências mais precisas sobre os fatores determinantes destas ocorrências. Por fim, esses achados podem servir de auxílio para futuros trabalhos que tenham como finalidade a descoberta de fatores limitantes para espécies de gafanhotos que causem danos econômicos, principalmente as que mudam da fase solitária para a gregária, ajudando dessa forma na elaboração de medidas paliativas. |
Palavras-chave | Lei de Liebig, nicho ecológico, recursos. |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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