“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14185

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Raquel Bicalho Bastos
Orientador PAULO RENATO DOS SANTOS COSTA
Outros membros Bianca Amorim Gomide, Igor Martins Strelow, Juliana Seneme Gomes, Mariana Silva Leite
Título Doença inflamatória intestinal responsiva a imunossupressores em cadela - relato de caso
Resumo O termo Doença Inflamatória Intestinal (DII) é aplicado a distúrbios gastrointestinais idiopáticos caracterizados pela presença de sinais clínicos, tais como diarreia, vômito, perda de peso e alterações do apetite, de maneira persistente ou recorrente, e por inflamação da mucosa, confirmada pela presença de infiltrado inflamatório, incluindo linfócitos, plasmócitos, eosinófilos, neutrófilos e macrófagos, em lâmina histopatológica. Sua origem ainda não está totalmente elucidada e, por isso, o diagnóstico é desafiador. Objetiva-se relatar o caso de uma paciente canina, atendida no Hospital Veterinário da UFV, SRD, 1 ano e 5 meses, 8,3 kg, apresentando histórico de diarreia crônica intermitente com episódios de hematoquezia, perda de peso progressiva, dor abdominal com borborigmos e anorexia nas crises, com evolução de meses. Ao exame clínico, a paciente apresentava baixo escore corporal e discreta sensibilidade abdominal. Aos exames hematológicos e bioquímicos séricos, observou-se leucocitose por neutrofília e monocitose sem desvio e discreta trombocitopenia. Não houve sinais de melhora clínica significativa para os testes de exclusão de causas parasitárias, enteropatias responsivas a dieta, ou enteropatias responsivas a antimicrobianos. Em endoscopia e colonoscopia foram observadas áreas de inflamação e mucosa friável em íleo e ceco, bem como presença de muco e fezes sanguinolentas. Coletou-se material para biópsia e em avaliação histopatológica observou-se infiltrado linfoplasmocitário sugestivo de doença intestinal inflamatória idiopática. Foi prescrito dieta hipoalergênica, omeprazol, suplementação com cobalamina e prednisolona em dose imunossupressora. A paciente respondeu de forma favorável a terapia, com melhora progressiva do escore fecal, apetite e condição corporal geral. Ainda que considerada idiopática, a doença intestinal inflamatória linfoplasmocitária, parece envolver uma resposta inapropriada do sistema imune intestinal a antígenos bacterianos e dietéticos normais. Sendo assim, além da terapia imunossupressora, alguns pacientes se beneficiam de dietas hipoalergênicas como adjuvantes do tratamento. Pacientes diagnosticados com DII devem ser acompanhados de forma contínua para avaliações seriadas da resposta a terapia e controle dos efeitos colaterais dos imunossupressores. O prognóstico é geralmente bom dependendo do sucesso da terapia e estado geral do paciente.
Palavras-chave Gastroenterites crônicas, diarreia, disquezia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,73 segundos.