“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14178

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Raylla Pollyana Barbosa de Sousa
Orientador FABIO MURILO DA MATTA
Outros membros Amanda Ávila Cardoso, Lucas Cavalcante da Costa, Rodrigo Teixeira Avila, Wellington Luiz de Almeida
Título Cafeeiros respondem à seca e à [CO2] elevada por meio de mudanças na função estomática, condutância hidráulica da planta e expressão de aquaporina
Resumo Evidências crescentes sugerem que o aumento da concentração atmosférica de CO2 ([CO2]) pode mitigar os impactos negativos das mudanças climáticas globais, como o aumento da temperatura do ar e eventos de seca, com consequências positivas sobre o crescimento e a sobrevivência das plantas. No entanto, nada se sabe sobre como plantas de café (Coffea arabica L.) sentem e respondem à seca num cenário de incremento de [CO2]. Neste estudo, plantas de café foram cultivadas em vaso sob duas [CO2] (≈400 ou 700 ppm) em câmaras de topo ¬¬aberto, em condições de casa de vegetação. Após 5 meses de exposição aos tratamentos com [CO2], as plantas foram submetidas a um déficit hídrico progressivo e controlado, até que a umidade do solo atingisse 20% da capacidade de campo. Em condições bem irrigadas (100% da capacidade de campo), plantas sob [CO2] elevada exibiram menores taxas de transpiração da planta inteira (T) que suas contrapartes sob [CO2] ambiente. Alterações em T não foram relacionadas à condutância estomática foliar (bem como morfologia estomática) ou níveis foliares de ácido abscísico (ABA), mas foram associadas a taxas de fechamento estomático mais rápidas após aumentos drásticos no déficit de pressão de vapor nas plantas sob [CO2] elevada. Durante a seca, essas plantas foram capazes de manter maior potencial hídrico e condutância hidráulica por mais tempo, em paralelo à T mais alta do que as plantas sob [CO2] ambiente. Sob [CO2] elevada, as taxas de fechamento estomático mais rápidas (condições irrigadas) ou a manutenção da condutância hidráulica da planta (condições de seca) foram associadas com maior abundância de transcritos (3 a 40 vezes) da maioria dos genes de aquaporina. De modo geral, os resultados sugerem que [CO2] elevada tem implicações marcantes sobre como as plantas de café respondem ao déficit hídrico do solo, permitindo que as plantas sob [CO2] elevada tenham melhor aclimatação à seca em comparação com as plantas sob [CO2] ambiente. Em suma, estes resultados sugerem que o aumento da [CO2] pode mitigar parcialmente os impactos negativos da seca sobre o café.
Palavras-chave Coffea arabica, [CO2] elevada, aquaporina
Forma de apresentação..... Painel
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