“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14160

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Filipe Cassimiro Magalhães de Paula
Orientador CARLOS NICK GOMES
Outros membros Endy Lopes Kailer, Françoise Dalprá Dariva, Manoel Nelson de Castro Filho, Mariane Gonçalves Ferreira
Título INFLUÊNCIA DO DEFICIT HÍDRICO NO TEOR DE LICOPENO DE LINHAGENS DE INTROGRESSÃO DE TOMATEIRO DERIVADAS DE Solanum pennellii CORR.
Resumo Atualmente, a busca por melhorias do padrão genético das cultivares em relação à redução do uso da água para fins comerciais agrícolas é grande. Isso é percebido pois adotar a sustentabilidade nos campos de produção é prática importante para a conservação do ambiente, a fim de reduzir os danos causados ao longo de todos os anos de exploração intensiva sem práticas de manejo do uso da água e do solo corretas. No caso do tomate, resistência a seca, porém, não é garantia de boa qualidade antioxidante dos frutos, característica desejada por um público consumidor cada vez mais consciente. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do déficit hídrico no teor de licopeno nos frutos de linhagens de introgressão de tomateiro previamente selecionadas quanto sua resistência a seca. O esquema experimental adotado foi o fatorial 2x5 em que foram testados dois regimes hídricos e cinco genótipos, no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições em triplicata. Os vasos do regime ESTRESSE foram mantidos a 50% do total de água disponível (AD) e, do CONTROLE, a 100% da AD, ao longo de todo o ciclo de cultivo. Os genótipos utilizados foram as linhagens IL3-5 e IL10-1, tidas como resistentes à seca, e IL7-1 e IL2-5, tidas como sensíveis, mais o parental M82 utilizado como forma de padrão comparável. A irrigação foi feita por meio da pesagem dos vasos e reposição diária da quantidade de água perdida. O tratamento ESTRESSE teve início 30 dias após o transplante das mudas.Para a determinação do teor de licopeno, utilizou-se de 3 a 4 frutos por planta, estando estes, totalmente maduros e homogêneos quanto ao tamanho e coloração. O teor de licopeno foi determinado por meio da técnica de espectrometria de luz, com leituras de absorbância à 470nm. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A interação genótipo x ambiente foi significativa para a variável em questão (P<0.05). O déficit hídrico afetou o teor de licopeno nos frutos das linhagens IL 3-5, no sentido de redução, e IL 7-1, no sentido de aumento, (P<0.05), porém não teve efeito sobre os frutos das linhagens IL 2-5, IL 10-1 e M82 (P>0.05). Teores surpreendentes de licopeno foram observados para IL 2-5 e IL 3-5 no CONTROLE, e para IL 2-5 e IL 7-1 no ESTRESSE, quando comparados com os teores do parental M82 nos respectivos regimes de irrigação. Os teores médios de licopeno dos genótipos IL 2-5 e IL 7-1 no regime ESTRESSE foram 121.53 e 133.67 µg-1, respectivamente, diferentes estatisticamente do teor observado para M82 (40.08 µg-1) nessa mesma condição. Isso significa que os fragmentos de S. pennellii presentes nesses materiais aumentam o teor de licopeno sob baixo regime hídrico. Apesar da melhoria no teor de licopeno, as introgressões presentes nas linhagens IL 2-5 e IL 7-1 também, conferem baixa resistência a seca nesses materiais, o que não é interessante para programas de melhoramento genético com essa finalidade.
Palavras-chave melhoramento de tomate, resistência a seca, Solanum pennellii
Forma de apresentação..... Painel
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