“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14151

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Artes
Setor Departamento de Artes e Humanidades
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Humberto Sousa Martins
Orientador ALBA PEDREIRA VIEIRA
Outros membros Caio Fillype Nunes Figueiredo
Título Arte, corpo, performance, dança, espaço e tecnologia: estudos transdiciplinares
Resumo Nesta pesquisa transdisciplinar buscamos compreender poéticas do processo de captura e edição de imagens de obras de dança e performance em que intérprete-criadores da Cia Mosaico interagiram com o espaço urbano. Os pesquisadores atuaram na produção das imagens e como agentes performáticos tanto no momento da captura como da edição e produção de videoartes, videodanças e perforgrafias que registram processos e produtos. O método foi a Prática como Pesquisa (PaR) e procedimentos metodológicos observação, análise, interação, divulgação em plataformas sociais, fotografia, gravação e edição das imagens capturadas. Foram usadas tecnologias de registro (videográfico, fotográfico e sonoro) e edição das imagens das atividades em espaços urbanos abertos (Performance “Corpaço” na avenida Santa Rita, na P.H. Rolfs – reta da UFV e na Praça do Rosário em Viçosa-MG) e fechados (Espetáculo “Dança Vadia” e “Portfolia” no Espaço Fernando Sabino, Performance “Cardume” e “Que roupa você veste” nos Refeitórios Universitários, ensaios e encontros de laboratórios de criação da Cia Mosaico e Oficinas de “Trance Dance” e de “Alquimia Criativa” no Departamento de Artes e Humanidades, Reapresentação do Espetáculo “Dança Vadia” no Auditório da Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa- MG). Imagens da Performance “Salamandra” foram editadas em uma perforgrafia postada no canal do youtube da Cia, e demais imagens editadas foram postadas também no Instagram e Facebook da Cia. Houve atento e assíduo acompanhamento e análise dos dados das redes sociais da Cia. A observação participante permitiu acompanhar no momento dos registros das apresentações da Cia, o olhar do público de estranheza, admiração e/ou curiosidade. Cenas notadas como interessantes nas apresentações receberam destaque no momento da edição de imagens para redes sociais. Nessas plataformas foram desenvolvidas estratégias para aproximar, divulgar e cativar também o público virtual. Poéticas variadas de fotografia e cinegrafia utilizadas exploraram ao máximo os enquadramentos possíveis, planos, ângulos, colorimetria mais inusitados e/ou adequados, a fim de captar e aprimorar momentos e movimentos únicos nos trabalhos que se caracterizaram como improvisação estruturada. Concluímos que o ato performático não se limita às ações de intérprete-criadores da Cia.; fotógrafos e cineastas também performaram. Esse resultado se evidenciou ao analisamos as obras imagéticas como um todo, os recortes e dramaturgias criadas a partir da edição das imagens. Outras obras foram criadas, assim, o editor de imagens também se tornou um coreógrafo. Destacamos o caráter artístico de estabelecer escolhas, criar enquadramentos específicos, optar por determinados momentos e cortes, manipular a cena em um contexto proposital criativo que permite ampliar conhecimentos nas interfaces entre dança, corpo, performance, espaço urbano e tecnologia digital.
Palavras-chave performance, dança, tecnologia digital
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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