“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14113

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Maria Gabrielle da Silva
Orientador LUIS CESAR DIAS DRUMOND
Outros membros Daniella Fátima Ferreira, Gabriel Vinícius Moreira de Oliveira, Vicente de Paulo Araújo Júnior, Yasmin Sousa Doro
Título Produção de capim MG5 (Brachiaria brizantha cv. XARAÉS) sob diferentes doses de fertirrigação com água residuária de agroindústria
Resumo O reúso de água residuária de agroindústria (ARA) vem aumentando no meio agrícola, pois esta atividade pode suportar águas de qualidade inferior, quando comparadas a outros usos. Objetivou-se com este trabalho determinar a influência de diferentes doses da ARA na produção do Capim MG-5 (Brachiaria brizantha cv. Xaraés) em Patos de Minas – MG. A ARA utilizada neste trabalho foi obtida na Indústria de Rações Patense, que possui uma produção média de 200 mil L dia-1. A Indústria possui um sistema tratamento para a água residuária gerada em seu processo industrial composto pelas seguintes unidades: grade, tanque de resfriamento, lagoa anaeróbica e lagoa facultativa. Esse efluente é pobre em nutrientes e matéria orgânica. A área experimental foi de 200 m², com nove parcelas de 1 m², cultivadas com o Capim MG5. A aplicação de ARA foi realizada utilizando regador de jardim de 20 litros. O tratamento 1 foi a testemunha (0 m³ de ARA ha-1ano-1); o tratamento 2 foram aplicados 1000 m³ de ARA ha-1ano-1 e o tratamento 3 foram aplicados 2000 m³ de ARA ha-1ano-1. As fertirrigações foram divididas em duas aplicações semanais de 1 litro para o tratamento 2 e quatro aplicações semanais de 1 litro para o tratamento 3, em parcelas de 1 m². Para determinação da produção de forragem, o corte foi realizado quando a forragem atingia altura de 40-45 cm. Para todos os tratamentos, foi feita a complementação com a aplicação de água visando suprir o déficit hídrico da cultura. Utilizando-se o software Statistical Analysis System (SAS 9.2) foi avaliado médias da TAF do MG5 nos cinco ciclos. E as médias dos tratamentos, quando significativo, foram comparados pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Foram observadas interações entre as doses de água residuária de agroindústria e a TAF nos diferentes ciclos. A análise de variância constatou que não houve diferença significativa nas doses e na interação dose x ciclo. No entanto, foi constatado que nos ciclos do capim houve diferença significativa na TAF (P<0,05) ocasionado por condições climáticas. Houve um incremento médio na TAF na ordem de 8,58% e 10,87% para os tratamentos com as doses de 1000 m3 ha-1ano-1 e 2000 m3 ha-1 ano-1 de ARA, respectivamente, quando comparado às plantas que não receberam ARA. Concluiu-se, que nas condições em que o trabalho foi desenvolvido, não houve contaminação do solo com a aplicação da ARA e nem efeito significativo da aplicação de ARA sobre a TAF do Capim MG5.
Palavras-chave água residuária, irrigação, taxa de acúmulo de forragem
Forma de apresentação..... Painel
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