ISSN | 2237-9045 |
---|---|
Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Comunicação |
Setor | Departamento de Comunicação Social |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Maria Fernanda de Oliveira Ruas |
Orientador | KATIA DE LOURDES FRAGA |
Outros membros | Abraão Filipe Marques de Oliveira, Enya Caroline Chaves Pavão, Fabricio Guimaraes Machado, Francielle do Carmo da Paixão |
Título | “O QUE FICA DEPOIS DA MORTE?”: um radiodocumentário sobre luto e saudade |
Resumo | O radiodocumentário "O Que Fica Depois da Morte?" é um produto radiofônico que abarca questões ligadas ao luto e às angústias enfrentadas durante esse processo que, ainda que desafiador, nesse contexto, faz o convite à reflexão sobre os efeitos da perda e da saudade, tendo em vista a singularidade e sensibilidade da temática. Com isso, o presente trabalho se refere a uma tentativa de trazer à discussão o intrigante universo dos enlutados: quais sentimentos a situação evoca nessas pessoas? O que diferencia a dor delas? Como elas ficam após a perda? O que as conforta? Há algum tipo de amparo? – questões que não foram todas respondidas, mas delineou nosso processo produtivo. Em sua base, essa ação acolhe como público-alvo todas e todos ouvintes de rádio e, também, qualquer pessoa, que, de alguma forma, se interessar por tal temática, dado que a experiência dessa obra, no contexto apresentado, tem como vantagem o fato de o rádio ser um veículo de comunicação de grande acessibilidade, quando comparado a algumas outras mídias. Diante disso, pode-se entender que esse instrumento alcança um expressivo número de pessoas, incluindo as que não tiveram acesso à alfabetização e pessoas com deficiências visuais. Esse aspecto foi amplamente utilizado como um preceito, diante da busca por torná-lo próximo do maior público possível. No que diz respeito a sua justificativa, o radiodocumentário "O Que Fica Depois da Morte?" é um produto radiofônico criado no primeiro semestre do ano de 2019, como atividade da disciplina Laboratório de Radiojornalismo — oferecida pelo departamento de Comunicação Social/Jornalismo, da Universidade Federal de Viçosa. Além de desenvolver, na prática, as técnicas jornalísticas do rádio expostas em sala, o trabalho tem como objetivo sensibilizar os ouvintes sobre o complexo processo do luto, por meio de relatos de pessoas que convivem com tal experiência. Ainda nesse sentido, como metodologia, foram marcadas reuniões para o alinhamento de ideias, partilha de materiais colhidos, busca por depoimentos de pessoas que enfrentam o luto, a fala de uma especialista, reuniões de edição, escolha de repertório musical e, também, elaboração de artigo e relatórios sobre a atividade. Por fim, esse produto traz histórias sobre perda, amor, relatos de medo, a nostalgia e, mesmo diante de tantos sentimentos, em todas as narrativas apresentadas, é de se perceber a insistente busca pelo enfrentamento da ferida que fica, após a necessidade de lidar com a última ida de alguém. No fim dessa trajetória, se tem a conclusão que viver e morrer são verbos intimamente ligados, mas a constante experiência que é estar vivo também tem como consequência momentos bons e ruins. Com isso, entende-se que ninguém está livre de enfrentar o luto e, infelizmente (ou felizmente), nessas situações, a saudade não tem fim: é um sentimento eterno. |
Palavras-chave | luto, radiodocumentário, saudade |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
---|