“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14092

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática História
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Natasha Bárbara do Nascimento Penaforte
Orientador FABIO LUIZ RIGUEIRA SIMAO
Outros membros BRENO MENDES MARQUES SUCUPIRA, LUÍS FERNANDO DE SOUZA LIMA
Título Como se "contam" as histórias: a construção republicana do Brasil através dos símbolos
Resumo Somos sempre norteados por símbolos. Eles estão desde gestos mais comuns até maneiras mais complexas de compreender e apoiar regimes políticos. O símbolo é capaz de fortalecer algo parcialmente incógnito, visto que se utiliza de imagens, experiências e vivências que compreendem concepções conscientes e inconscientes. Nesse sentido, esta pesquisa busca compreender a produção e as disputas em torno dos símbolos públicos através da implantação do regime republicano no Brasil no final do século XIX. Assim, propomos uma análise dos desígnios dos símbolos da Primeira República. Fundamentado por uma pesquisa qualitativa, com análise de vários autores para compreender a mediação do indivíduo através da atitude participativa e receptiva, analisamos a atuação das construções simbólicas durante o período da Primeira República. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil, de José Murilo de Carvalho, As queixas do povo, de Eduardo Silva, A vida política de Hebe Mattos e a História dos Símbolos Nacionais, de Milton Luz foram examinados centralmente junto a outros textos a fim de ressaltar a formulação e articulação dos símbolos desenvolvidos e disputados no período em questão. Para tanto, dispusemos de conceitos e estudos sobre símbolos, imagens e imaginário que foram trabalhados em O que é imaginário? de François Laplantine e Liana Trindade, O símbolos: uma chave para a natureza do homem, de Ernst Cassirer. Trabalhamos os conceitos de memória, documento e monumento introduzidos por Jacques Le Goff para compreender como se constitui a memória coletiva. Le Goff assume posições que possibilitam compreender a memória como uma metodologia seletiva, que articula fatos e acontecimentos na formulação do imaginário social. A população mostrou-se distante do processo de instauração do novo regime, não confiou na nova política e, portanto, não tinha fundamentos para se identificar com ela. Os brasileiros da época pouco compreendiam os trâmites e as formalidade da nova política. Assim, outros recursos por meio de representações foram utilizados na manipulação da memória coletiva. A intenção era recorrer a imagens já assimiladas pelo povo, propondo reinterpretações de forma a construir uma nova percepção de acordo com os moldes da República. Assim, delineou-se a construção e expressão do ideal republicano através dos símbolos. Em relação a estes símbolos, destacamos: o herói da república, Tiradentes; a Bandeira Nacional; o Hino Nacional; e por fim, a alegoria feminina. Essa ampla reflexão nos possibilitou perceber a importância dos símbolos para a legitimação de um regime político e os desafios na produção e sedimentação desses símbolos no contexto da Primeira República.
Palavras-chave Primeira República, Símbolos, Imaginário.
Forma de apresentação..... Vídeo
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