“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14090

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Iury Dias de Oliveira
Orientador FREDERICO FALCAO SALLES
Título Fauna de Insetos Aquáticos da Serra do Brigadeiro com Ênfase em Ephemeroptera
Resumo A Serra do Brigadeiro possui inúmeras nascentes que contribuem de maneira significativa para a formação de duas importantes bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais: a do rio Doce e a do Paraíba do Sul. Visto seu potencial em biodiversidade, é de notória importância a realização de estudos para conhecer melhor a riqueza da entomofauna desta região. Os insetos aquáticos são aqueles organismos que habitam ambientes de água doce obrigatoriamente em pelo menos um estágio de sua vida,e quase nulos são os estudos sobre o grupo na região. Neste projeto foi realizado um levantamento em nível de família e/ou gênero da entomofauna aquática de áreas próximas ao Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. As coletas foram realizadas em cachoeiras e riachos do município de Araponga com o auxílio de peneiras de malha fina e armadilhas luminosas. O material foi identificado, etiquetado e fixado em tubos de ensaio contendo álcool etílico a 80% e tombado no Museu de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa, seguindo as normas de boas práticas para estruturação e padronização de dados do padrão Darwin Core (DwC). Durante o projeto foram realizadas quatro viagens a campo e obteve-se um total de 2580 indivíduos, sendo 2314 indivíduos e 266 adultos. O material resultou em um total de nove ordens, 51 famílias e, no caso de Ephemeroptera, 23 gêneros. Das ordens coletadas foram identificadas dez famílias de Coleoptera (Curculionidae, Dytiscidae, Elmidae, Gyrinidae, Hydrophilidae, Noteridae, Psephenidae, Scirtidae, Staphylinidae e Torridincolidae), sete de Diptera (Blephariceridae, Chironomidae, Dixidae, Empididae, Simuliidae, Stratiomyidae e Tipulidae), cinco de Ephemeroptera (Baetidae, Caenidae, Leptohyphidae, Leptophlebiidae e Polymitarcyidae), sete de Hemiptera (Belostomatidae, Helotrephidae, Mesoveliidae, Naucoridae, Notonectidae, Pleidae e Veliidae) uma de Lepidoptera (Pyralidae), uma de Megaloptera (Corydalidae), sete de Odonata (Aeshnidae, Calopterygidae, Coenagrionidae, Dicteriadidae, Gomphidae, Libellulidae e Megapodagrionidae), duas de Plecoptera (Gripopterygidae e Perlidae) e 11 de Trichoptera (Calamoceratidae, Ecnomidae, Hydrobiosidae, Hydropsychidae, Hydroptilidae, Leptoceridae, Odontoceridae, Philopotamidae, Polycentropodidae, Sericostomatidae e Xiphocentronidae). Considerando a relevância de se conhecer a biodiversidade global, e que as espécies de água doce são peças fundamentais deste conhecimento, levantar dados sobre a composição e a distribuição das espécies de insetos aquáticos é uma etapa fundamental para que o conhecimento a respeito destes organismos traga resultados socioeconômicos e ambientais relevantes. Esperamos que esta lista de táxons, ainda que preliminar, e a deposição e disponibilização destes organismos no Museu de Entomologia da UFV, seja apenas a primeira de uma série de etapas objetivando conhecer, descrever e conservar a fauna de insetos aquáticos da região.
Palavras-chave Macroinvertebrados, taxonomia, identificação
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,68 segundos.