“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 14073

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Joao Pedro Rayol Marinho
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Alisson Gomes da Silva, Hamilton Henrique Teixeira Reis, Matheus Santos Cerqueira, Maurício Gattás Bara Filho
Título Caracterização Térmica em Atletas Profissionais de Voleibol
Resumo INTRODUÇÃO: A Termografia Infravermelha (TI) é uma ferramenta inócua e não invasiva que capta o calor irradiado da superfície corporal e nos possibilita quantificar a temperatura irradiada da pele (TIP). No esporte, ela tem sido utilizada para prevenir lesões, já que sobrecargas músculo esqueléticas, decorrentes do treinamento/competição, podem alterar o perfil térmico da superfície corporal. Porém, poucos estudos investigaram o uso da TI em jogadores de voleibol. OBJETIVO: Analisar o perfil de simetria térmica de membros superiores e inferiores de atletas de voleibol de alto rendimento. METODOLOGIA: Participaram do estudo quatorze jogadores do sexo masculino (19.4 ± 2.6 anos, 82.4 ± 13.6 kg, 190.3 ± 10.4 cm, 11.9% gordura corporal) de uma equipe de elite nacional em início de temporada. Após 10 minutos de aclimatação em uma sala com temperatura (22.5 ± 0.3°C) e umidade (66.9 ± 0.8%) controlada, imagens térmicas foram obtidas de cada atleta e a temperatura média foi mensurada na região dos antebraços, braços, ombros, coxas e pernas, na visão anterior e posterior. O teste T independente foi usado para comparar a temperatura entre os lados direito (LD) e esquerdo (LE), e o tamanho do efeito (d de Cohen) foi calculado para determinar a magnitude das diferenças térmicas bilaterais, considerando as assimetrias (ΔTP) < 0.2°C; 0.2 – 0.5°C; 0.5 – 0.8°C;> 0.8°C como insignificante, pequena, moderada e alta, respectivamente. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na TIP entre o LD e LE: antebraço anterior (LD 31.7 ± 0.5°C; LE31.9°C ± 0.5°C; ΔTP=0.2°C; p=0.437; d=0.40); braço anterior (LD 32.9°C ± 0.5°C;LE 32.8°C ± 0.5°C;ΔTP= 0.1°C; p= 0.678; d=0.20); ombro anterior (LD 33.0°C ± 0.7°C;LE 33.0°C ± 0.6°C; ΔTP= 0.0°C; p= 0.909; d= 0.0); coxa anterior (LD 31.4°C ± 0.8°C;LE 31.2°C ± 0.8°C; ΔTP= 0.2°C; p=0. 641; d= 0.25); joelho anterior (LD 29.0°C ± 0.7°C;LE 29.1 ± 0.9°C; ΔTP= 0.1°C; p= 0.873; d=0.12); perna anterior (LD 31.3°C ± 0.4°C;LE 31.4° C ± 0.5°C;ΔTP= 0.1°C; p= 0.828; d=0.22); antebraço posterior (LD 31.3°C ± 0.7°C;LE 31.5° C ± 0.8°C; ΔTP= 0.2°C; p= 0.836; d= 0.27); braço posterior (LD 30.2°C ± 0.9°C;LE 30.2°C ±0.9°C; ΔTP= 0.0°C; p= 0.935; d= 0.0); ombro posterior (LD 32.4°C ± 1.0°C;LE 32.5°C ± 1.0°C; ΔTP= 0.1°C; p= 0.939; d= 0.10); coxa posterior (LD 31.4°C ± 0.8°C;LE 31.4°C ± 0.8°C; ΔTP= 0.0°C; p= 0.981; d= 0.0); joelho posterior (LD 31.9°C ± 0.6°C;LE 31.8°C ± 0.6°C; ΔTP= 0.1°C; p= 0.746; d= 0.17); perna posterior (LD 31.0°C ± 0.6°C;LE 30.9°C ± 0.7°C; ΔTP= 0.1°C; p= 0.701; d= 0.15).As assimetrias médias foram clinicamente aceitáveis em todas regiões corporais (≤ 0.49 °C) e a magnitude das assimetrias variou entre insignificante e pequena. CONCLUSÃO: Jogadores de voleibol de alto rendimento apresentaram simetria térmica contralateral nos membros superiores e inferiores, sugerindo uma avaliação termográfica normal indicativa de ausência de lesão.
Palavras-chave Voleibol, temperatura da pele, termografia.
Forma de apresentação..... Painel
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